O âncora Luiz Bacci paralisou o Cidade Alerta às pressas e chocou milhões de telespectadores ao confirmar morte irreparável na Record.
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“Eu preciso mostrar”, anunciou o jornalista ao falar sobre confusão generalizada e morte de uma jovem, nesta última segunda-feira (15).
Portanto, segundo informações do telejornal, a polícia está a procura pelo homem que baleou e matou uma mulher trans no sábado (13), na Zona Sul de São Paulo.
A vítima identificado como Daniela de Miranda Alves, de 21 anos, foi assassinada na saída de um baile funk após uma brigaiada no local.
Vídeos feitos por câmeras de segurança próximos à Estrada de Itapecerica mostraram o momento em que a jovem foi atacada.
Além disso, nas imagens, também é possível ver Daniele e sua amiga, Rafaeli, discutindo com um grupo de rapazes.
Elas deixam o local a pé e são perseguidas de carro por 2 homens que estavam na festa.
Por outro lado, um segundo vídeo mostra o momento em que o carro vermelho se aproxima e uma pessoa efetua os disparos nas costas de Daniele.
A jovem ainda consegue andar e entrar em um estacionamento, mas logo depois cai ferida no chão.
Segundo Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, a polícia trabalha com a hipótese de transfobia. dentre outras.
“A motivação se trabalha, né, com transfobia, porque em algum momento pode ter sido isso, né? Até atraíram a Daniele e a amiga para o carro. Pode ser um dos motivos. É uma hipótese, mas não descartamos outras, né que possa ter acontecido”, disse.
Contudo, Bacci informa que a PM localizou no mesmo bairro o carro usado pelos criminosos. Com isso, o motorista de 23 anos que foi preso em flagrante pelo crime.
Quais são as estatísticas de violência contra pessoas da comunidade LGBTQIA+?
Conforme os dados levantados pelo Grupo Gay da Bahia, a ong mais antiga de defesa dos direitos da comunidade LGBT na América Latina, mostram que em 2023, em SP, 34 pessoas da comunidade foram mortas com violência.
Considerando todos os estados da região sudeste, são 100 vítimas desse crime. E no Brasil todo, 257. O que representa uma morte a cada 34 horas.
Desse modo, o Brasil é o país com mais registros de mortes violentas de pessoas LGBTQIA+. E o estado de São `Paulo tá na frente desse ranking.