O exame toxicológico realizado no corpo de Larissa Talle Leôncio Rodrigues, de 37 anos, indicou a possibilidade de envenenamento como causa da morte. A professora de pilates foi encontrada sem vida no dia 22 de março, no apartamento onde vivia com o marido, localizado na zona sul de Ribeirão Preto, em São Paulo.
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Inicialmente tratada como morte suspeita, a ocorrência passou a ser apurada como homicídio. De acordo com o programa Cidade Alerta, o principal suspeito, conforme relatos de amigos e familiares, é o próprio marido da vítima.
Larissa era casada há 18 anos com o médico ortopedista Luiz Antônio Garnica, de 38 anos. Pouco antes de morrer, ela confidenciou à sogra que havia descoberto uma traição por parte do companheiro.
Um colega de trabalho relatou à polícia que Larissa pensou em se separar após saber do caso extraconjugal de Luiz, mas ele teria se oposto à ideia. O médico mantinha um relacionamento com uma estudante de 26 anos há cerca de um ano e meio.
Foi o próprio Luiz quem encontrou o corpo da esposa em casa. Em depoimento, disse à polícia que chegou no apartamento pela manhã, chamou pela mulher e, sem resposta, começou a procurá-la. Ele a encontrou caída no banheiro.
A Guarda Civil Metropolitana foi acionada por volta das 10h40. Enquanto aguardava atendimento, Luiz afirmou ter tentado reanimá-la. A equipe do Samu chegou em seguida e confirmou o óbito. Ainda segundo o Cidade Alerta, os socorristas notaram que o corpo já estava rígido e perceberam um forte odor de produtos de limpeza no local.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML), feito às 17h45 do mesmo dia, apontou que Larissa estava morta havia aproximadamente 12 horas. A sogra, que esteve com ela na noite anterior, disse que a nora se queixou de mal-estar e dores abdominais após consumir uvas.
Com informações do Cidade Alerta SP.
