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Um estudo inédito da Casa Civil e do Ministério das Cidades mostra que o número de cidades em áreas de risco no Brasil mais que dobrou em 12 anos. Nosso Estado historicamente passa por esse tipo de desafio climático e, no final de 2023, vivemos um verdadeiro caos quando 31 cidades ficaram em situação de emergência e outras 78 foram atingidas com gravidade pelas fortes chuvas.
Esse aumento significativo no número de cidades com áreas de risco para enchentes e deslizamentos no Brasil, mostrado pelo levantamento do governo federal, destaca a necessidade urgente de que essa situação não seja mais deixada de lado.
Por isso, viabilizamos o cadastro de 490 residências no Ministério das Cidades, onde aguardam deliberação para oito municípios catarinenses que decretaram calamidade pública por conta de algum desastre natural. Os contemplados são: Taió, Trombudo Central, Laurentino, Braço do Trombudo, São João Batista, Otacílio Costa, Lontras e Rio do Sul.
O governo federal prevê ainda atender essas áreas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com um montante que pode chegar a R$ 14,9 bilhões até 2026. Deste valor, R$ 6,4 bilhões estão previstos para 2024.
Não dá para resolver tudo de um dia para o outro, mas as mudanças começam com políticas públicas que de fato garantam moradia digna e em áreas seguras para quem mais precisa.