Helio da Rosa Monteiro é um dos dez detidos na ação que investiga a prestação de serviços funerários em Criciúma
Noticias relacionadas
Prisões ocorreram na terça-feira (3) (Foto: Arquivo NSC)
Um dos presos na Operação Caronte, que investiga a prestação de serviços funerários em Criciúma, no Sul do Estado, teve a prisão preventiva convertida para prisão domiciliar nesta quarta-feira (4). Helio da Rosa Monteiro é um dos donos de funerária que foi detido durante a ação, que ocorreu na terça-feira (3) e prendeu outras nove pessoas.
A decisão é da desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Conforme as informações apuradas pela coluna, o motivo para a medida foi questões de saúde envolvendo o detido. No documento, a magistrada cita que Hélio, que possui câncer no estômago, “um dia antes de sua prisão, recebeu alta hospitalar, onde esteve internado no Hospital São José por 4 dias em virtude de perda ponderal de 20kg em 4 meses, contando com quadro de anima e epigastralgia”.
O empresário segue detido em prisão domiciliar por meio de monitoramento com tornozeleira eletrônica por, no mínimo, 45 dias. Ele também foi proibido de manter contato com os investigados e obrigado a apresentar avaliação médica oncológica em até 48 horas e informes médicos detalhados a cada 30 dias.
A Operação Caronte, que resultou na prisão preventiva do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), e de outras nove pessoas, entre servidores e empresários, investiga supostas irregularidades nos serviços funerários da cidade. A denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) aponta ao menos cinco irregularidades. Em geral, as suspeitas envolvem os crimes de organização criminosa, fraude em licitação e contratos públicos e corrupção.
Nesta quinta-feira (5), às 9h, termina a sessão virtual que decide se todas as prisões preventivas serão mantidas ou não.
Fonte NSC total