O ditador Kim Jong-un, de 40 anos, proibiu que norte-coreanos comam cachorro-quente numa nova onda de repressão anunciada pelo jornal britânico “Sun”.
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O líder de Pyongyang alega que o popular prato de fast food é muito ocidental e diz que servir a comida agora será considerado um ato de traição à Coreia do Norte.
Qualquer pessoa no país comunista, um dos mais fechados do mundo, que for flagrada vendendo cachorro-quente nas ruas ou cozinhando o prato de salsicha americana em casa corre o risco de ser enviada para campos de trabalho forçado, que geralmente abrigam “inimigos” do regime.
“As vendas de budae-jjigae (outra iguaria popular) no mercado também pararam”, disse ao jornal “Sun” um vendedor na província de Ryanggang.
Budae-jjigae é um prato picante coreano-americano feito de caldo, pasta de pimenta coreana, kimchi, enlatado de presunto, feijão e salsicha. O prato foi importado da Coreia do Sul em 2017 e se tornou sucesso no país comunista, que, recentemente, abandonou oficialmente a ideia de unificação.
O vendedor também confirmou ao jornal que a polícia norte-coreana e a fiscalização comercial disseram que qualquer pessoa vista vendendo a refeição será fechada.
O movimento faz parte dos esforços contínuos do regime para suprimir o que ele vê como uma “cultura capitalista decadente que se infiltra no país”.