O dia 14 de fevereiro marca a amizade e o companheirismo no qual esse tipo de relação possui. No entanto, após meses e até anos, as pessoas revelam um lado tóxico com comportamentos diferentes dos feitos pelo indivíduo. Por isso, é importante reconhecer pessoas na qual podem trazer sérios riscos à saúde física e mental do próximo.
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É necessário entender e identificar esses tipos de atitudes nos indivíduos do seu convívio, seja em casa, na rua ou no ambiente de trabalho. O psicólogo e professor do curso da UNINASSAU Olinda, Cleyson Monteiro, aponta os principais sinais que um indivíduo apresenta ao ser tóxico e como lidar com casos desse tipo.
“Uma das principais reações ao lidar com alguém tóxico é sentir medo ou desconforto, mesmo que seja uma pessoa próxima há anos. Características como manipulação, negativismo, egoísmo, invalidação dos sentimentos alheios e atribuição de culpa são comuns nesses perfis. Além disso, indivíduos assim costumam reforçar inseguranças e relembrar momentos difíceis, tornando a interação desgastante”, explica Monteiro.
Pessoas com esse tipo de comportamento geralmente apresentam altos níveis de estresse e pessimismo, espalhando negatividade nos espaços que frequentam. O especialista também aponta que, quando o quadro de rotina aumenta na amizade, seja no trabalho ou fora dele, e reduz o afeto, se cria um ponto de vulnerabilidade, potencializando a toxicidade.
Segundo Monteiro, definir até onde uma amizade pode ir é essencial para manter o equilíbrio. “É importante delimitar assuntos que não devem ser abordados, evitar absorver pensamentos negativos e buscar sempre o diálogo. No entanto, vale lembrar que ninguém tem a obrigação de transformar outra pessoa ou eliminar seus traços nocivos”, acrescenta o psicólogo.
“Apesar da amizade, vale lembrar que não é sua missão ‘desintoxicar’ alguém ou mudá-la completamente. Na maioria das vezes, atitudes tóxicas são feitas de maneira inconsciente pelas pessoas, pois elas se encontram em diversos conflitos internos e merecem atenção de um psicólogo”, conclui Cleyson Monteiro.