Nos últimos 4 anos, a Globo vem dispensando atores, diretores, jornalistas e uma longa lista de funcionários da produção. Contrariando os rumores de falência, a emissora, na verdade, vem cortando gastos excessivos e adotando novas estratégias de lucro.
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Em contrapartida, um outro popular canal de TV vem enfrentando uma situação delicada, correndo risco de sair do ar. Após o período de uma forte crise e não-adaptação às novas mídias, o grupo tem deixado até de pagar as contas de luz, que vêm se acumulando nos últimos meses.
Segundo o site Aqui Tem Fofoca, por causa da atual situação, parte da programação precisou ser vendida. Agora, a emissora está a poucos passos de decretar falência e demitir seus funcionários. Para se ter uma ideia, uma boa porcentagem da grade tem sido alugada para a exibição de cultos evangélicos.
Ainda de acordo com a publicação, as dívidas vêm estendendo juros desde 2020, quando deixaram de ser pagas. Hoje, a empresa de televisão deve mais de R$ 1,5 milhão. Uma das justificativas é de que as produções paradas na pandemia teriam agravado a crise, já que, antes disso, a situação já não era boa.
No Brasil, a Globo continua liderando o setor de mídia e, no ano passado, a família Marinho registrou receita líquida de R$ 15 bilhões. “Foi um ano incrível, com o desempenho assegurado por uma boa performance em publicidade, conteúdo e uma importante disciplina em custos. Os bons resultados são reflexo das escolhas sustentáveis que fazemos”, disse Manuel Belmar, diretor das áreas de finanças, infraestrutura, jurídico e produtos digitais do canal, em entrevista à revista Valor.
O que acontece em casos de falência?
Esse processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.