27 de março de 2024 
O ano legislativo começou em fevereiro e já deu para ver os problemas que teremos que enfrentar em 2024, como a velocidade das obras de infraestrutura rodoviária em andamento e na saúde dos catarinenses, entre outros desafios.
Na infraestrutura, temos quatro grandes obras rodoviárias em execução na região da Amvali que são conquistas importantíssimas e prioridades do governo estadual, mas que não estão no ritmo que almejamos. A logística de transporte é um gargalo para nossa economia.
Noticias relacionadas
Na saúde, espera-se que o Programa de Valorização dos Hospitais Filantrópicos e Municipais e a Tabela Catarinense de Procedimentos Cirúrgicos reduzam a espera por cirurgias eletivas. No ano passado, foram feitas mais de 110 mil cirurgias eletivas e emergenciais, 21% a mais que em 2022. Porém, novas pessoas entram na fila todos os dias e o número chega a 100 mil pacientes aguardando.
O problema é a fila não andar com agilidade. O governo do Estado fez a revisão da política hospitalar, incluiu mais hospitais parceiros e ampliou o atendimento de especialidades de forma regional, a exemplo do hospital São José, de Jaraguá do Sul, que foi credenciado para efetuar cirurgias cardíacas. Estamos acompanhando esse processo.
Na defesa dos direitos da pessoa com deficiência, nossa comissão na Alesc já trabalha nos eventos de formação e capacitação para levar informação de alta qualidade a educadores, profissionais e familiares para ampliar o processo de inclusão na educação, na inserção no mercado de trabalho e no acesso aos diretos previstos em lei. Em 2023, mais de seis mil pessoas participaram dessas atividades da comissão.
Em relação à educação, precisamos debater o uso de celulares por alunos na escola, pois afeta a qualidade do ensino e a saúde mental dos estudantes. A tecnologia pode ser benéfica ao processo de educação, mas o celular conectado às redes sociais é muito negativo.
Em países desenvolvidos, na prefeitura do Rio de Janeiro e no governo do Estado de São Paulo já se restringe o uso do celular, bloqueando o acesso a aplicativos sociais, de vídeos e de troca de mensagens nas redes Wi-Fi e cabeadas das escolas. A lei estadual que proíbe o celular na sala de aula não vem sendo aplicada, ela precisa ser revista.
Vamos em frente. Um grande abraço!
