Douglas, de 37 anos, conhecido nas redes sociais como “Phamella Cdzinha” morreu no último sábado, na Rua Amapá, próximo à rodoviária local.
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Douglas, que era crossdresser – uma pessoa que adota temporariamente vestimentas, comportamentos e, às vezes, papéis de gênero atribuídos ao sexo oposto, sem necessariamente se identificar permanentemente com o gênero representado – foi encontrado morto a facadas em seu apartamento, trajando vestimentas femininas, o que era característico de seu alter ego, Phamella. Segundo a Polícia Militar, tudo indica que o agressor foi admitido no prédio pela própria vítima, embora o motivo do crime e a identidade do assassino ainda permaneçam incertos.
Phamella era conhecida por suas atividades filantrópicas peculiares, oferecendo-se para fazer sexo com pessoas em situação de rua e compartilhando suas experiências em uma plataforma de assinaturas online. Seus amigos e seguidores descrevem-na como uma pessoa de extremos, cuja vida estava repleta de perigos.
Nos meses que antecederam sua tragédia, Phamella já havia expressado preocupações com a segurança. Em 18 de março, ela postou sobre a sensação de estar sendo perseguida, mencionando um homem que a intimidava escondendo-se para observá-la. “O meu local é seguro, com interfone, é um prédio! Não tem como nenhum maluco vir aqui me incomodar!” escreveu ela na época.