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É incrível como a cada início de ano olhamos para frente e sentimos as energias renovadas, uma vontade indescritível de criar novos propósitos e de transformar planos em realidade. Entre as metas que mais costumam ser revisitadas nas promessas de novo ano, ter um lar para chamar de seu se destaca como uma das mais significativas para a maioria das pessoas. Afinal, é um sonho que vai muito além do desejo por algo material, feito de telhado, piso, paredes e janelas. É sobre conquistar um refúgio onde cada memória será vivida, onde cada detalhe refletirá quem você é e tudo aquilo que você mais valoriza. É sobre criar um espaço que seja o palco de momentos felizes, de risadas compartilhadas, de crescimento e de referência para sua família.
É natural a todo ser humano nutrir essa vontade de ter um lugar para si que represente estabilidade, conforto e segurança. Contudo, muitos veem esse sonho como algo distante, especialmente quando se deparam com a barreira financeira. A boa notícia é que a ausência de recursos imediatos não precisa ser um obstáculo intransponível para se chegar lá. Quem não aguenta mais postergar a realização dessa importante meta pode considerar o crédito imobiliário como um poderoso aliado para adquirir um imóvel bem mais cedo do que se imaginava. Diversas instituições financeiras oferecem essa ferramenta em condições atrativas, permitindo que se pague o imóvel ao longo do tempo em parcelas que cabem no orçamento. Enquanto as prestações são pagas, o seu patrimônio é firmado.
Antes de se aventurar nesse processo, é claro, é fundamental analisar particularidades em termos de prazos, taxas, garantias e outras variantes para se tomar a melhor decisão. O crédito imobiliário tem características específicas, sendo estritamente destinado à aquisição ou construção de imóveis residenciais, comerciais ou de investimento. Existem diversas opções à disposição, sendo as mais populares o financiamento bancário, o consórcio imobiliário e o crédito direto ao consumidor (CDC). De forma resumida, enquanto o CDC e o financiamento bancário são formas de empréstimo direto ou de financiamento por uma instituição, o consórcio é uma espécie de poupança coletiva em que participantes aguardam sua vez para serem contemplados com uma carta de crédito.
No Brasil, historicamente, o financiamento bancário é a forma mais utilizada. Os bancos têm sido os principais provedores de crédito imobiliário, oferecendo empréstimos para milhões de brasileiros. Em geral, é a escolha mais comum devido à facilidade de acesso ao crédito e às condições oferecidas pelas instituições financeiras. Da mesma forma, os financiamentos imobiliários costumam ter prazos mais estendidos para pagamento, que podem variar de 10 a 35 anos, dependendo do contrato. Também o imóvel em questão costuma ser utilizado como garantia para o negócio. Assim, no caso de inadimplência, o banco pode toma-lo para quitar a dívida. Por conta disso, também os financiamentos imobiliários possuem taxas de juros mais baixas em comparação a outros tipos de crédito.
Menos procurado do que o financiamento, mas ainda assim uma opção bastante prática para quem não tem a pressão imediata de entrar no imóvel, o consórcio imobiliário é uma forma de compra programada na qual um grupo de pessoas interessadas em adquirir imóveis se une. Mensalmente, paga-se uma quantia para formar um fundo comum. A cada mês, por sorteio ou lance, um ou mais consorciados são contemplados e recebem uma carta de crédito que possibilita a compra do imóvel. O valor da carta é definido no momento da adesão, mas a contemplação pode ocorrer em momentos variados. Há uma parcela significativa de pessoas que optam por essa modalidade devido à ausência de juros, além de permitir um planejamento mais flexível, já que não exige compromisso imediato de financiamento.
Já o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) é uma forma de empréstimo oferecida por bancos, financeiras e até mesmo por algumas construtoras. Costuma ser uma linha de crédito pré-aprovada com condições determinadas pelo credor, como taxas de juros e prazos de pagamento, sendo que o imóvel pode ou não ser utilizado como garantia. Essa modalidade, no entanto, é muito mais usada para a compra de bens de consumo duráveis, como eletrodomésticos e móveis, do que para imóveis.
Antes de considerar o crédito imobiliário, no entanto, é essencial avaliar cuidadosamente as condições de cada um para decidir qual melhor se encaixa às necessidades e possibilidades financeiras. Além de fatores como a taxa de juros, o valor das parcelas, o prazo de pagamento e as exigências da operação, é importante fixar um orçamento com os olhos bem abertos. Determine o valor máximo que se pagará pelo imóvel levando em consideração não apenas o preço, mas também custos adicionais, como impostos, taxas, reformas, etc. Antes de decidir pela opção de crédito, a situação financeira deve ser avaliada de forma global, incluindo a renda, poupanças, dívidas e a capacidade real de pagamento.
Seja realista, mas seja otimista. É possível, sim, dar um passo decisivo e mudar a estratégia da sua vida neste ano. Se você tem interesse em saber mais sobre o crédito imobiliário, busque informações e orientações com profissionais especializados para auxiliá-lo nessa escolha. A Engetec, especialista no mercado imobiliário e financeiro, está à disposição para oferecer orientações personalizadas e soluções sob medida para concretizar a sua nova história.