Conhecendo mais sobre o TDAH (parte 3)

data 18 de dezembro de 2023

Confira a última parte da série que desvenda o transtorno.

O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade é um assunto amplo, pois afeta emocionalmente toda a família. Nos dois últimos textos descrevemos o que é e as crenças que o rodeiam.
Vamos hoje falar diretamente sobre três itens: características, buscas de diagnóstico e apoio aos pais.
Características gerais de crianças, jovens e adultos com TDAH, lembrando que cada um tem suas particularidades:

  • Desatenção: deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido na escola, no trabalho ou durante outras atividades; dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas; parece não escutar quando lhe dirigem a palavra (no mundo da lua); não segue instruções e não termina tarefas domésticas, escolares ou no local de trabalho; dificuldade para organizar tarefas e atividades; evita, não gosta ou é relutante em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante; perde coisas necessárias para tarefas ou atividades, e é facilmente distraído por estímulos externos. Apresenta também o hiperfoco por aquilo que lhe interessa, ficando tempo em excesso naquilo que lhe dá prazer.
  • Hiperatividade-impulsividade: frequentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira; levanta-se ou sai do lugar em situações que se espera que fique sentado; corre ou escala em situações em que isso é inadequado; sente-se inquieto; é incapaz de jogar ou participar de atividades de lazer calmamentes; frequentemente está a “mil por hora”; fala em excesso; completa frases das pessoas; tem dificuldade em esperar a sua vez; interrompe ou se intromete em conversas, jogos ou atividades; e começa a usar as coisas dos outros sem pedir ou receber permissão.

Para fechar um diagnóstico de TDAH há necessidade de observações clínicas com o auxílio de um neuropsicólogo, médico neurologista, neuropediatra ou psiquiatra. Algumas informações também são levantadas com o auxílio de um terapeuta ocupacional, psicopedagogo, psicólogo, professores, pais e familiares. A medicação é um auxiliar importante na regulação química do TDAH e responde com benefícios sobre a convivência, aprendizado e impulsividade do paciente.
Há ainda extrema importância de os pais receberem apoio e orientação dos profissionais envolvidos, pois também podem apresentar TDAH, já que têm uma predisposição genética. Os pais precisam refletir sobre a forma como educam seus filhos, pois há meios interessantes para obtermos ótimos resultados quando são trabalhados em conjunto. Ser pais de um TDAH não é fácil e é um desafio constante nos mantermos emocionalmente equilibrados, já que o transtorno em si traz uma nova percepção para olhar a realidade como um aprendizado diário.
Se você identifica alguém próximo a você com essas descrições do TDAH, indique e busque ajuda.
Cuide-se!

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