Breno da Silva, que foi seminarista em São Paulo, relatou, em seu livro lançado no dia 13 de maio, a vida dupla de muitos padres, bispos, coroinhas e pessoas que frequentam o seminário para esconder sua homossexualidade.
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Ele diz que a maioria dos seminaristas são gays que se tornam padres para usarem a desculpa do celibato com objetivo de se esquivarem da pressão católica do matrimônio com uma mulher. Segundo ele, esse é o verdadeiro motivo de padres defenderem tanto o celibato para o clero. Ademais, ele conta que os poucos padres hetero que conheceu queriam fugir da responsabilidade com os filhos que tiveram com mulheres solteiras.
Dentre os destaques do livro, Brendo narra que fez sexo em um motel na Praça da República com um bispo que havia sido padre no Amazonas e era uma figura respeitada na igreja. Ele conta que este chegou a propor um sexo a 3 com um garoto de programa e que, anos depois, o bloqueou das redes sociais.
O autor descreve, ainda, raves que frequentou em um sítio em São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo, onde havia sexo e pegação entre padres e bispos. Segundo ele, muitos dos frequentadores eram “falsos moralistas”, que condenavam publicamente a homossexualidade com base na Bíblia.
