22 de abril de 2024 
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“O Lunelli tem que ser a cara do MDB. Ele é a grife do nosso partido. Está em outro patamar porque representa como ninguém a história de superação do povo catarinense”. As declarações foram dadas pelo deputado federal Rafael Pezenti em entrevista à Rádio Som Maior, de Criciúma. Pezenti é natural de Petrolândia, no Alto Vale do Itajaí, e é da ala mais à direita do partido, tendo forte atuação em defesa das pautas do campo.
Lunelli e Pezenti, aliás, não são minoria hoje no MDB, pelo contrário. O partido segue filiando empresários, se fortalecendo com novas lideranças comunitárias e fica com uma cara cada vez mais distante de antigas figuras, como a do ex-governador Paulo Afonso.
Em Jaraguá do Sul, nas últimas semanas, foram muitas filiações. Desde vereadores que estavam em outras siglas, a representantes de diversos segmentos e também empresários, como Ralf Sebold (Bold) e Beto Santos (Sr. Pão).
O objetivo do partido no município é reeleger o prefeito Jair Franzner e conquistar de cinco a seis cadeiras na Câmara de Vereadores. A bandeira será a gestão eficiente dos recursos públicos e os investimentos crescentes em infraestrutura, saúde e educação.
E não foi só em Jaraguá do Sul que o MDB ganhou importantes reforços. Em Guaramirim, destaque para as filiações dos vereadores Ezequiel de Souza e Maria Rosana. Além deles, os ex-vereadores Ernesto Friedmann e Lino Venturi também reforçaram o Manda Brasa. Destaque ainda para lideranças que estavam no PL, mas decidiram migrar para o MDB, como o empresário Evaristo Caviquioli e Ildecir Morsch, que em 2020 foi o candidato mais votado do PL.
Muitos fatores explicam o crescimento do Manda Brasa na região. Um deles é a liderança em evidência do deputado estadual Antídio Lunelli, que leva o MDB mais para direita e imprime a política do resultado, alcançada com êxito – provado e aprovado – na sua administração em Jaraguá do Sul. E é a isso que Rafael Pezenti se refere quando diz que Lunelli é a “grife” do MDB.
