Uma serpente píton albina, medindo 2,5 metros de comprimento, foi apreendida após ser descoberta dentro de um galinheiro ao ar livre em uma residência situada em Jaraguá do Sul.
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O incidente ocorreu na manhã desta terça-feira, 7 de maio, na rua Frederico Todt, no bairro Amizade.
Os Bombeiros Voluntários foram chamados por volta das 7h, após a moradora relatar ter se assustado com a presença da serpente.
De acordo com informações fornecidas, a píton pesava cerca de 20 quilos e estava se alimentando de galinhas.
Após o resgate, a serpente, que é nativa da Ásia, foi levada para a base dos bombeiros e posteriormente entregue à Fujama – Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente.
As pítons birmanesas geralmente habitam áreas tropicais e subtropicais, sendo frequentemente encontradas em árvores e próximo a corpos d’água, onde têm um comportamento semi-aquático.
Essas serpentes costumam ter uma coloração escura, com padrões de manchas marrons cercadas por bordas pretas. A variedade albina dessas pítons, resultante de uma mutação genética, tem ganhado popularidade entre os entusiastas de répteis.
Como são constritoras, as pítons não possuem presas venenosas, mas sim dentes recurvados para trás. Elas são carnívoras e se alimentam principalmente de aves e mamíferos. Devido à abundância de roedores e outros pequenos animais, é comum encontrá-las próximas a áreas habitadas por humanos. Embora exemplares maiores possam se alimentar de presas maiores, como porcos, cabras e até mesmo jacarés, ataques a humanos são extremamente raros.
Para capturar suas presas, a píton utiliza seus dentes afiados para segurá-las firmemente, enrolando-se em volta da vítima e apertando-a com seus músculos até a morte por constrição. Embora normalmente evitem humanos devido ao seu tamanho, é importante ter cautela ao lidar com essas serpentes.