Salve, estimado leitor da Revista Nossa! Satisfação enorme ter sua atenção aqui nestas linhas.
Agora, me digam uma coisa: existe situação mais vexatória do que falar com alguém com mau hálito? Não tem, né? E este fato constrangedor pode causar diversos problemas para a pessoa que vão além de sua própria saúde, desde o insucesso profissional no âmbito corporativo, até a dificuldade para se relacionar com as pessoas.
A halitose é um mal que atinge boa parte da população e está associada geralmente a desequilíbrios provenientes da boca e que devem ser diagnosticados e tratados inicialmente por um cirurgião dentista.
O pior é que muitas pessoas não percebem que estão com esse problema porque acabam se acostumando com o odor desagradável. Por isso é importante que pessoas próximas alertem os portadores de que precisam buscar amparo profissional para um tratamento adequado.
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Existem diversas causas que levam o problema a surgir na cavidade bucal. O principal, logicamente, seria o descuido com a higiene. Falamos constantemente sobre a importância de escovar os dentes, utilizar o fio dental adequadamente e também escovar o dorso da língua – região que acumula mais placa e favorece o surgimento de odores específicos. Mas se esse problema persiste mesmo com a implementação de uma escovação mais rigorosa, é provável que tenhamos situações mais sérias para serem identificadas.
Na ordem de relevância, o que gera os CSV (compostos sulforosos voláteis) – cheiro ruim – é o metabolismo bacteriano em infecções periodontais (doença que ocorre na gengiva ao redor dos dentes). Por isso que, mesmo tendo cuidados básicos de higiene, o odor volta rapidamente a exalar pela boca. Nesses casos, a implementação de um tratamento periodontal com o especialista será a única maneira de devolver o equilíbrio ao meio bucal.
Via de regra, se você se deparar com uma boca cheirosa daqui pra frente, alerte a pessoa sobre a situação, pois provavelmente essa pessoa não sabe que é portadora do fenômeno que pode prejudica-la. E se você mesmo tem dúvidas se tem ou não tem, faça um autoexame! É simples: expire próximo às costas das mãos e após cinco segundos cheire-a para identificar algo incomum. Outra ferramenta que pode servir de diagnóstico é o fio dental. Passe entre os dentes e cheire-o. Se o odor for desagradável é sinal de perigo e mais um motivo para procurar o seu dentista.