Quem não teve dor de cabeça uma vez na vida? Dor de cabeça ou cefaleia é uma das queixas mais frequentes no dia a dia da medicina e é um problema mundial. As cefaleias podem ser de dois tipos: as primárias e as secundárias.
As cefaleias primárias podem ser de três tipos: enxaqueca, cefaleia de tensão e a cefaleia em salvas.
Enxaquecas: são divididas em simples ou com aura (com alteração visual antes da crise de dor de cabeça). Sua característica principal é a dor latejante, geralmente de um só lado da cabeça. Pode ser ocasional ou frequente e até se tornar crônica e diária.
Cefaleia de tensão: é a dor de cabeça mais comum. Depende do estado de tensão da pessoa, com consequente contração muscular excessiva. Atinge mais a parte posterior da cabeça, além de pescoço/ombros, e vai aumentando durante o dia. Piora com o nervosismo e alivia com atividades relaxantes. Para o tratamento deste tipo de cefaleia, o médico deve controlar o nível de estresse da pessoa e usar relaxantes musculares.
Cefaleia em salva: é a pior forma das cefaleias primárias pela intensidade e duração das crises de dor, geralmente acompanhadas de vermelhidão num dos olhos, que pode ainda ficar inchado. Esse tipo de cefaleia pode ocorrer em episódios isolados ou na pior das formas, a crônica, na qual os ataques se tornam semanais ou diários.
As cefaleias secundárias são provocadas por doenças demonstráveis por exames clínicos ou laboratoriais e normalmente advém de lesões estruturais no cérebro. Elas dependem da causa, por exemplo um tumor ou uma sinusite, ou ter acontecido um traumatismo craniano, entre outras tantas.
O uso excessivo de medicamentos analgésicos frequentemente leva a casos crônicos de cefaleia, que são extremamente difíceis de tratar. Por isso, se a pessoa tiver mais de uma crise de cefaleia por mês, é bom procurar o seu médico para evitar a automedicação e os efeitos colaterais nocivos pelo uso frequente de analgésicos e anti-inflamatórios.