Caso “Tio Paulo”: confira o que o laudo diz sobre a morte do idoso

data 18 de abril de 2024

Em vídeo, gravado pelas funcionárias da agência, a mulher aparece falando com o “tio”, identificado como Paulo Roberto Braga, em uma cadeira de rodas. A suposta sobrinha pede que ele assine os papeis da mesma forma que está no documento pessoal

O laudo da necrópsia de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, não é conclusivo sobre o horário da morte do idoso. Paulo foi levado para uma agência bancária na terça-feira (16) e foi dado como morto após a cuidadora tentar que ele assinasse um empréstimo de R$ 17 mil.

Segundo apurado pelo SBT News, o perito apontou não ter elementos seguros, do ponto de vista técnico e científico, para afirmar se Paulo “faleceu no trajeto ou interior da agência bancária, ou que foi levado já cadáver” ao banco.

O legista Leonardo Dias Ribeiro, que assina o laudo, ressaltou que Paulo Braga estava “caquético”, usava fraldas, tinha sinais de escaras (feridas por tempo acamado) e sinais de bronco aspiração de comida, de congestão pulmonar e de falência cardíaca por doença prévia, de acordo com o SBT News.

O que aconteceu com “Tio Paulo”

Na terça-feira (16), uma mulher foi presa após levar o cadáver de um idoso de 68 anos, para um banco e tentar fazer um empréstimo de R$ 17 mil. De acordo com o Portal O Tempo, o caso aconteceu em uma agência bancária em Bangu, no Rio de Janeiro. O estado do idoso chamou atenção das atendentes da agência, que acionaram equipes de socorro.

Em vídeo, gravado pelas funcionárias da agência, a mulher aparece falando com o “tio”, identificado como Paulo Roberto Braga, em uma cadeira de rodas. A suposta sobrinha pede que ele assine os papeis da mesma forma que está no documento pessoal.

Contudo, o homem não responde e em dois momentos é possível ver a cabeça do idoso caindo para trás. “Ele não está bem, não”, afirma uma atendente. As funcionárias, desconfiadas da situação acionaram equipes de socorro do SAMU que identificaram que o idoso estava morto há algumas horas. A mulher foi detida. A Polícia Civil investiga o caso.

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