Carlos Chiodini busca reeleição como deputado federal

data 24 de março de 2022

Político jaraguaense quer continuar o trabalho na Câmara Federal e seguir trazendo recursos e viabilizando obras para Santa Catarina. Ele faz um balanço desse primeiro mandato e afirma: “a satisfação de fechar um ciclo é o que me move a seguir nessa luta”.

Para muitos o ano teve início só agora, mas Carlos Chiodini já está com a cabeça a mil dividido entre trabalhos legislativos, administrativos e políticos, afinal neste ano disputa a reeleição para a Câmara de Deputados Federal. Há mais de 20 anos vivendo a política, o jaraguaense investe em uma nova candidatura para continuar fazendo mais por Santa Catarina. “Somos o sexto Estado que mais arrecada no país e ocupamos a vigésima posição em retorno de verbas, obras e serviços”, lamenta.
O foco do seu trabalho é melhorar essa divisão e garantir mais respeito pelo Estado, tornando-o mais competitivo e contribuindo para a realização de obras importantes. Mas apesar dessa questão histórica, ele faz um bom balanço do período na Câmara. Ao longo do último ano o deputado conquistou mais de R$ 28,7 milhões em recursos para os catarinenses. Boa parte foram destinados à infraestrutura, já que por um ano Carlos Chiodini esteve na presidência da Comissão de Viação e Transportes (CVT), uma das mais importantes da casa.
Uma das grandes vitórias é ver a obra de duplicação da BR-280 finalmente saindo do papel, mas ele salienta que outras rodovias também devem receber aporte do governo Federal, assim como outros modais de transporte. Outra conquista diz respeito ao fato de Chiodini ser o único catarinense a presidir a Comissão de Viação e Transportes desde 1984, quebrando um jejum de 37 anos.

Carlos Chiodini usará sua experiência a favor da disputa pela reeleição na Câmara dos Deputados.

Ele também foi o único representante do Estado à frente da Comissão da Casa desde março do ano passado, quando assumiu. “Eu me sinto muito grato pela oportunidade. Não apenas pelas conquistas, mas principalmente pelo trabalho que realizamos em um momento tão delicado. Assumimos mais de 450 projetos parados por conta da pandemia, após um ano de agenda suspensa, depois tivemos sessões híbridas e realizamos uma verdadeira força-tarefa com encontros até três vezes por semana, enquanto o rito tradicional seria de um. Por isso, tenho orgulho de dizer que obtivemos grandes resultados”, ponta Chiodini.

Briga antiga: deputado defende mudança no repasse de recursos para os Estados, destinando uma fatia maior para Santa Catarina.

Balanço de 2021
A Comissão de Viação e Transportes (CVT) realizou 72 reuniões, sendo:
31 audiências públicas;
02 reuniões de comparecimento de Ministro;
02 mesas redondas;
03 seminários – “O XX Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas”, “III Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário Autônomo de Cargas” e “Seminário – Acesso das Comunidades à BR-116 no trecho de Feira de Santana-Serrinha/BA”.
34 reuniões deliberativas, sendo:
213 proposições apreciadas;
135 proposições aprovadas;
78 proposições rejeitadas.

Desse total de reuniões, é importante destacar algumas audiências públicas que resultaram em ótimos debates:
– Audiência pública para debater os impactos da pandemia no setor aéreo;
– Audiência pública para discutir o calendário do exame toxicológico de larga janela de detecção periódico;
– Audiência pública para debater políticas de financiamento do transporte público.

Currículo extenso na vida pública
Dos seus 40 anos de idade recém completados, mais da metade Carlos Chiodini dedicou à política. Filiou-se ao MDB (antigo PMDB) quando tinha apenas 17 anos e em 2002 já atuava diretamente na campanha de Luiz Henrique da Silveira para o governo do Estado. A primeira candidatura veio em 2016, já para deputado estadual, quando alcançou uma quantidade expressiva de votos, mas acabou não se elegendo.
Em 2010, mais experiente, subiu de 24 mil para 40 mil votos e conquistou a sonhada cadeira na Assembleia Legislativa, sendo reeleito em 2014 com 49 mil votos. Nesse intervalo de tempo também foi diretor do porto de São Francisco do Sul e assumiu durante três anos a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) de Santa Catarina.
Hoje Chiodini é deputado federal com 97.613 votos, sendo o mais votado do MDB de Santa Catarina e o sexto mais votado do Estado. Sobre a experiência, ele lembra que precisou passar por uma fase de transição/adaptação assim que assumiu a vaga. Se antes contava com 40 pares na Assembleia Legislativa, a partir daquele momento, teria que aprender a lidar com 513 deputados das mais diferentes ideologias, religiões e segmentos. “No início isso causa um pouco de choque. O nível das discussões também muda, se tornando mais macro”, explica.
Passado esse primeiro ano, logo veio a pandemia e mais desafios para o político. Toda essa situação acabou atrasando certos trâmites e 2021 foi o período em que as coisas finalmente começaram a andar com sua atuação na Comissão de Viação e Transportes. O setor de infraestrutura, diga-se de passagem, foi o que mais cresceu em termos de orçamento na União e é esse tipo de resultado que faz com que Chiodini queira permanecer na política. “A satisfação pessoal é muito grande pelo fato de ter contribuído com a sociedade. É um legado que deixamos”, descreve.
Claro que nem todos os dias são assim. O deputado não esconde que às vezes bate aquela desmotivação, já que as decisões não dependem só dele, mas que hoje a experiência não permite que passe dias pensando no que não deu certo, mas busca logo outros caminhos para chegar ao resultado esperado. Segundo ele, o grande segredo é não se acomodar e por isso ele reforça que não deve tentar mais de uma reeleição à Câmara de Deputados.

A satisfação ao finalizar um ciclo e ver que o trabalho valeu a pena é a melhor parte de fazer política”.

Ambições políticas e o desejo de fazer mais pela sociedade
“Gosto de experimentar novos espaços e desafios”, afirma Carlos Chiodini quando o assunto é o futuro político. Ele não nega que tem ambições, mas quer dar um passo de cada vez. Assim vai construindo o momento certo para galgar cada espaço. Torna-se governador do Estado já passou pela sua cabeça, mas no momento ele apoia a campanha de seu companheiro de partido, Antídio Lunelli. “Creio que essa seja uma oportunidade única para a região e estou abraçando a pré-campanha, abrindo portas e levando ele ao meu lado em compromissos que possam agregar nesse projeto”, reitera.
A expectativa para o próximo pleito é muito positiva e ele conta que o retorno de suas ações compensa a rotina puxada do trabalho na esfera federal. “A gente se conforma com o fato de passar boa parte do tempo em um aeroporto e reconheço que estou perdendo os melhores anos da minha vida nessa luta, mas vale a pena. É um trabalho muito enriquecedor”, diz. A seu favor na disputa, ele lista ainda algumas características, como não se envolver em polêmicas nem fazer promessas e ter uma atuação constante. “Sou uma pessoa real, aberta a críticas construtivas e que gosta de ouvir o eleitor, seja pessoalmente ou através das redes socias, no intuito de melhorar o meu trabalho”, encerra.

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