O câncer colorretal, conhecido como câncer de intestino, já é o segundo tipo mais comum da doença entre homens e mulheres, atrás apenas dos cânceres de próstata e de mama.
O número de internações por câncer de intestino aumentou 64% nos últimos dez anos, um resultado que preocupa especialistas de diferentes áreas. Todos apontam as mesmas causas para esse crescimento tão significativo: alimentação e estilo de vida.
O câncer de intestino é causado pela má alimentação – feita com alimentos industrializados e ultraprocessados –, pela baixa ingestão de água, o excesso de peso, o sedentarismo, o tabagismo e o alcoolismo.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2020 também traz um dado que corrobora a conclusão. A proporção de pessoas com obesidade na população com vinte anos ou mais de idade mais que dobrou no país entre 2003 e 2019, passando de 12,2% para 26,8%. Ou seja, em 2019, uma em cada quatro pessoas de dezoito anos ou mais de idade estava obesa, um total de quarenta e um milhões de brasileiros. Já o excesso de peso atingia 60,3% ou aproximadamente noventa e seis milhões de pessoas.
O brasileiro come cada vez menos feijão com arroz, um prato considerado excelente por nutricionistas por reunir proteínas, carboidratos e fibras. Também come menos farinha de mandioca, farinha de trigo e leite. Já os alimentos preparados, as misturas industriais e as bebidas alcoólicas tiveram um grande aumento de consumo.
Saúde é prevenção e prevenção é se alimentar com comida de verdade, manter-se hidratado, exercitar-se, controlar o peso, não consumir álcool em excesso e não fumar.
Prevenção também é consultar e fazer exames periódicos de controle, como a colonoscopia. A maioria dos casos de câncer de intestino têm origem a partir de um pólipo, um tipo de lesão que pode se transformar em um tumor maligno. Na colonoscopia, esses pólipos podem ser retirados, prevenindo o câncer.
Cuide de você, evite o câncer de intestino.