No ano passado enfrentamos ondas de calor intenso em vários pontos do Brasil e a tendência é isso piorar ainda mais com o aquecimento global e outros fenômenos ligados ao clima. O calor extremo associado ao tempo seco pode afetar o organismo e trazer riscos à saúde, especialmente para crianças, idosos e pessoas com a saúde fragilizada. Por isso, é importante tomar alguns cuidados básicos.
Quando somos expostos às altas temperaturas, o organismo tenta regular a temperatura interna e se resfriar, começando o processo de resfriamento por meio do suor que, em excesso, pode levar à desidratação, o que reduz o volume sanguíneo, baixa a pressão arterial, torna o sangue mais espesso – aumentando o risco de formação de coágulos sanguíneos – e coloca uma carga adicional sobre o coração, fazendo com que ele bombeie mais rápido para dissipar o calor do corpo.
As altas temperaturas podem causar ataques cardíacos e arritmias, pois o coração precisa trabalhar mais para manter a temperatura corporal sob controle. Além do calor, o ar seco também tem reflexos na saúde. Calor associada ao ar seco e poluído leva ao ressecamento das mucosas, especialmente do nariz e da boca, o que pode provocar sangramento nasal, dificuldade para respirar, tosse e até mesmo crises asmáticas em pessoas predispostas.
Mantenha-se hidratado, evite a exposição direta ao sol e busque ambientes com ar-condicionado ou ventilação adequada.
Entre as principais recomendações para se proteger do calor estão:
Beba bastante água e não a substitua por bebidas alcoólicas;
Faça refeições leves e frias mais vezes ao dia;
Mantenha sua casa fresca, com janelas abertas, ou fique em ambientes refrigerados;
Tome banhos mais frios;
Prefira ambientes arejados e evite aglomerações;
Proteja-se do sol com chapéu, óculos escuros, roupas leves e protetor solar;
Use soro fisiológico nos olhos e narinas;
Não faça exercícios físicos em horários com maior incidência de raios UV, das 11 às 17 horas.
Proteja-se do calor extremo.