Nesta terça-feira, 20 de agosto, uma estudante de Direito foi detida em Florianópolis, suspeita de ter revelado informações confidenciais sobre uma operação policial a criminosos.
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A suspeita, ex-estagiária do Fórum de Justiça da cidade, acessou reiteradamente processos de uma investigação secreta, conforme relatado pela Polícia Civil.
A investigação revelou que a mulher acessou os documentos durante a madrugada, a partir de sua residência, no fim de semana que antecedeu a operação Tio Patinhas 2, realizada em 24 de junho. Esta operação visa combater o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e comércio ilegal de armas.
Além da prisão temporária, 13 policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão no endereço da suspeita em Florianópolis. A identidade da mulher, que é suspeita de ter conexões com uma organização criminosa, não foi divulgada.
A Polícia Civil iniciou a investigação do vazamento de informações após a 2ª fase da operação Tio Patinhas, quando foi constatado que a divulgação das informações comprometeu o cumprimento das ordens judiciais. A primeira fase da operação ocorreu em abril e resultou na apreensão de veículos de luxo.
Com a autorização da 39ª Promotoria de Justiça da Capital, o sigilo dos dados de acesso foi levantado, permitindo que os policiais identificassem que a ex-estagiária havia acessado os processos de maneira inadequada. O Núcleo de Inteligência do Tribunal de Justiça (NIS/TJ) colaborou na investigação.
Agora, as autoridades estão apurando se outros advogados ou suspeitos associados ao grupo criminoso também estiveram envolvidos no vazamento de informações.
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