Tem gente que acha que está fazendo tudo certo e, no final, vê que descuidou do principal. Isso acontece especialmente com o coração. Você pode achar que está numa forma física muito melhor do que a dos seus amigos (ou amigas) mais jovens, mas na verdade está correndo o risco de ter um ataque cardíaco – um infarto do miocárdio – sem nem mesmo imaginar que isso pudesse acontecer. Não pode descuidar!
É fundamental que os homens façam exames do coração periodicamente depois dos quarenta anos de idade e as mulheres a partir da fase que antecede a menopausa. Os principais fatores de risco cardíaco são: cigarro, pressão alta, diabetes, colesterol total alto, LDL elevado e HDL baixo.
O cigarro, além de causar infarto como fator isolado, tem a propriedade de potencializar os demais fatores de risco. Os fumantes devem se empenhar com seriedade para parar de fumar. Para quem consegue, depois de apenas um ano sem cigarro o risco de morte por ataque cardíaco é igual ao dos que nunca fumaram.
Da mesma forma, é importante fazer atividades físicas para ajudar no controle da pressão e da taxa de açúcar no sangue dos diabéticos. O diabetes aumenta o risco de infartos, assim como os níveis de colesterol total acima de 240.
Outros fatores fáceis de identificar que podem causar infarto são a obesidade, uma vida sedentária e ter história de infarto prematuro na família. O grau de obesidade é o principal fator e pode ser avaliado pela medida do diâmetro da cintura e pelo cálculo do índice de massa corporal.
Geralmente, homens com mais de noventa e quatro centímetros de cintura e mulheres com mais de oitenta centímetros precisam perder peso. Já o índice de massa corporal – o IMC – é calculado dividindo o peso em quilos pela altura em metros elevada ao quadrado. Se o índice de massa corpórea for maior do que 25 kg/m², existe sobrepeso e o risco de infarto do miocárdio.
Caras leitoras e leitores, o assunto pode se resumir no seguinte: se você tem 40 anos ou mais, procure o cardiologista e se cuide.