29 de abril de 2025 
A morte de Papa Pio XII foi marcada pelo último caso de técnica de embalsamento malsucedida. O corpo do papa explodiu durante o velório, em 1958. Pio XII ficou conhecido como o pontífice que ficou à frente da Igreja Católica durante a Segunda Guerra Mundial.
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Corpo do Papa explodiu
Segundo o Uol, antes da morte, em 1958, Papa Pio XII foi convencido a passar por um método ‘de ponta’ para o embalsamento. O oftalmologista Riccardo Galeazzi-Lisi, chefe da equipe médica do Vaticano, disse ter replicado uma técnica eficiente, utilizada até por figuras importantes, como Carlos Magno, rei dos Francos, além dos primeiros cristãos da história.
“O método de osmose aromática consistiu essencialmente em borrifar sobre o corpo e as roupas do papa resinas, óleos e outros compostos químicos. Nenhuma injeção foi usada, e um lençol de celofane foi colocado e deixado sobre o corpo por vinte horas”, descreveu o médico ao The New York Times.
O corpo? Literalmente explodiu. Os fiéis e todos que acompanhavam o funeral ouviram um forte barulho que vinha do caixão onde o pontífice estava. Seu corpo explodiu por conta dos gases formados no processo de putrefação, que podem ser evitados com uma tanatopraxia bem feita. Historiadores contam que, neste momento, os carregadores do caixão e quem estava mais próximo desmaiaram.
Embora fosse de acordo com os desejos de Pio XII ser enterrado ‘como Deus o havia feito’, é possível perceber o erro de não preservar os órgãos internos dessa forma. Inevitavelmente, a autólise, somada à putrefação causada pelas bactérias intestinais, logo geraram grandes quantidades de gás dentro do corpo.
Funeral prosseguiu
Mesmo ‘sem nariz’, a igreja decidiu mesmo assim seguir com o funeral de Pio XII. Além dos fortes odores, a explosão fez inchar os olhos. Também houve o escurecimento da pele e a desconfiguração da face. Uma máscara de cera foi improvisada para cobrir os olhos fundos e o nariz descolado, e, assim, continuar o velório. A boca também se esticou, formando um sorriso descrito como ‘assustador’.
*Com informações de Uol.
