Um vídeo envolvendo o jornalista estadunidense Glenn Greenwald passou a circular nas redes sociais nesta semana. Nas imagens, Greenwald aparece vestido como uma empregada doméstica enquanto é insultado por um homem que o obriga a transferir R$ 10 mil via PayPal. A gravação, que parece registrar uma sessão de teor sadomasoquista, inclui frases como: “Lambe a p* da sola do meu pé”.

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O homem dirige a Greenwald uma série de xingamentos e ordens, em tom autoritário e agressivo: “Seu m*, seu lixo, imundo”, diz ele, exigindo que o jornalista demonstre submissão. Em outro momento, afirma: “Você é meu escravo. Você vive para quê? Eu vivo para meu irmão e para Deus e para o Senhor.” A exigência financeira também aparece de forma repetida, com o agressor cobrando: “Vai fazer PayPal para mim, vai. Agora, vai, vai, vai, faz dez mil para mim, c*.”

Frases como “qual o meu nome, p*?”, “quem é teu alfa?” e “bota roupinha hoje para o teu rei negro?” também estão presentes na gravação. O tom dominante do interlocutor inclui linguagem religiosa, racializada e de dominação hierárquica, enquanto Greenwald permanece calado e aparentemente submisso. As informações são do DCM.
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Greenwald diz que processará quem divulgou vídeos íntimos
Defensor da liberdade irrestrita de informação, o jornalista estadunidense americano Glenn Greenwald prometeu processar quem divulgou os vídeos. Em post no X, ele diz que os registros são de sua “vida privada”, foram expostos sem seu “conhecimento ou consentimento” e que a motivação foi “política”.
“Ontem à noite, foram divulgados vídeos online que retratam comportamentos da minha vida privada. Alguns foram distorcidos e outros não. Foram publicados sem o meu conhecimento ou consentimento e, por isso, a sua publicação foi criminosa. Embora ainda não saibamos exatamente quem é o responsável, estamos perto de saber, e o motivo foi maliciosamente político”, escreveu.
Glenn diz que não se sente “envergonhado” ou “arrependido” de ter participado das gravações. “Os vídeos retratam atos íntimos de adultos em suas vidas privadas. Todos eles demonstram um comportamento totalmente consensual, sem prejudicar ninguém. Obviamente, pode ser desconfortável e desagradável quando o seu comportamento privado é tornado público contra a sua vontade”, prosseguiu.
