Assassino de vendedor de paçoca que chocou Blumenau vai a julgamento.

data 16 de abril de 2024

Gleidson Tiago da Cruz vai responder por homicídio duplamente qualificado

Crime foi registrado por câmeras de segurança e pessoas que estavam no local (Fotos: Reprodução)

Gleidson Tiago da Cruz já tem data marcada para sentar no banco dos réus. Há cinco meses, ele assassinou um vendedor de paçocas em Blumenau. O crime, que chocou a cidade, ocorreu em plena luz do dia, na frente de um supermercado, aos olhos de diversas pessoas, inclusive crianças. Preso desde o dia do homicídio, ele irá a julgamento em 26 de junho.

O acusado vai responder por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, cuja pena varia de 12 a 30 anos de prisão.

O assassinato bárbaro de Giovane Ferreira da Silva de Oliveira aconteceu em 3 de novembro do ano passado, na calçada em frente ao Giassi. Gleidson teria ido ao supermercado com a filha de dois anos e a vítima teria oferecido um doce à pequena, o que supostamente gerou um atrito com o pai. A partir daí, em um intervalo de 16 minutos, o criminoso foi para casa e voltou com uma faca, segundo a polícia.

Assassinato ocorreu diante de várias pessoas em plena luz do dia (Foto: Redes sociais, Reprodução)

Polícia sustente que criminoso foi para casa buscar arma usada no crime (Foto: PC, Divulgação)

Imagem mostra que vítima estava de costas para réu quando começou o ataque (Foto: PC, Reprodução)

Assassinato ocorreu diante de várias pessoas em plena luz do dia (Foto: Redes sociais, Reprodução)

Polícia sustente que criminoso foi para casa buscar arma usada no crime (Foto: PC, Divulgação)VoltarAvançar123

Conforme imagens de câmeras de segurança, Giovane está de costas quando o assassino retorna e começa a golpeá-lo. A vítima tenta se esquivar, mas é perseguida e reiteradamente esfaqueada. Quando o socorro chega, já é tarde demais. Tudo aconteceu a poucos metros da filha de Gleidson, a qual ficou solta sozinha na calçada enquanto o pai cometia o ataque.

Gleidson permaneceu no local do crime até a chegada da polícia e foi levado para a delegacia. Desde o começo, as investigações apontavam que não havia sido legítima defesa. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva e o homem está no presídio de Blumenau. O advogado Rodolfo Warmeling ainda estuda as linhas de defesa do cliente.

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