16 de maio de 2025 
Quem traz essa informação é um estudo publicado pela revista Nature Cities; o estudo baseado em informações coletadas por satélite, mostra que todas as 28 cidades dos EUA com mais de 600 mil habitantes estão afundando, colocando a infraestrutura das áreas urbanas em risco.
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A extração de água do subsolo parece ser a maior responsável pelo fenômeno, disse Leonard Ohenhen, principal autor do estudo e pesquisador da Universidade de Columbia. Ohenhen e seus colegas mapearam o afundamento de forma detalhada, concluindo que não apenas grandes cidades costeiras como Nova Orleans estão afundando, mas que isso está acontecendo com cidades muito distantes do mar, como Denver, Oklahoma City e Fort Worth.
Houston é a cidade que afunda mais rapidamente, com mais de 40% de sua área cedendo mais de 5 milímetros por ano, e com 12% afundando com o dobro dessa velocidade. Cidades como Nova York, Las Vegas, Washington e São Francisco também possuem zonas relativamente pequenas afundando rapidamente.
Essa diferença de velocidade de afundamento, traz mais riscos à infraestrutura, também porque algumas áreas, relativamente pequenas, estão se elevando, fazendo com que edifícios se inclinem.
De acordo com o estudo, cerca de 29 mil edifícios localizam-se em áreas onde o afundamento é maior e mais rápido – nesse grupo estão em risco elevado um em cada 45 edifícios de San Antonio, um em cada 71 de Austin, um de cada 143 em Fort Worth e um de cada 167 em Memphis.
Além da extração de água, que é responsável por 80% dos afundamentos detectados, outros fatores, como o enorme peso dos edifícios também pode impactar o movimento do solo em algumas cidades.
Os pesquisadores esperam que seu estudo inspire esforços de mitigação, que poderiam incluir mais eficiência no uso da água e modernização nas técnicas de construção de edifícios; segundo Ohenhen, não basta apenas apontar problemas, é preciso buscar soluções.
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