4 de dezembro de 2024 
As doenças cardiovasculares matam cerca de 400 mil pessoas por ano no Brasil. As mais fatais são o infarto do miocárdio, vulgo ataque do coração; o AVC – Acidente Vascular Cerebral –, conhecido como derrame; e várias outras doenças, dentre elas a arritmia cardíaca, que pode levar à morte súbita.
A arritmia é uma alteração nos batimentos do coração. Algumas arritmias são benignas e não têm sintomas, porém outras podem provocar sensação de palpitações, desmaios e risco de morte súbita por parada cardíaca.
A arritmia pode ser hereditária, quando se nasce com um defeito em uma válvula do coração que vai alterar os batimentos, mas a maioria das arritmias tem outras causas. Pode ser decorrente de problemas no músculo do coração, como as sequelas deixadas por um infarto ou por uma miocardite – que é uma infecção no músculo do coração. Pode ser por insuficiência cardíaca, por doenças nas válvulas do coração, pelo uso de alguns medicamentos, por desidratação, atividade física em excesso e ansiedade.
Álcool, cigarro, drogas, problemas na tireoide, obesidade, diabetes, hipertensão e apneia do sono também podem causar arritmia.
As arritmias mais comuns são a taquicardia, quando o coração acelera; e a bradicardia, quando o coração fica lento e descompassado. O diagnóstico é por avaliação clínica, exame físico e eletrocardiograma. Em alguns casos, pode-se usar aparelhos que registram o batimento cardíaco durante 24 horas ou por alguns dias, e até implantar um monitor debaixo da pele.
Os tratamentos são feitos com medicação, mudança no estilo de vida ou por procedimentos como cardioversão ou implantação de marca-passos.
A maioria das arritmias pode ser evitada com uma alimentação sadia, controle do peso e da obesidade, evitar o álcool e fazer exercícios físicos regularmente. Boa parte dos casos mais graves também podem ser evitados com um diagnóstico precoce. Se você sentir qualquer dos sintomas, o cardiologista é o profissional indicado para diagnosticar a arritmia.
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