Noticias relacionadas
VÍDEO: Influenciadora ‘alegra’ presidiários ao tirar a roupa e ficar de fio dental na frente de Penitenciária
Fim dos lábios finos: Preenchimento labial caseiro com 2 ingredientes populares valorizam o rosto das 50+
Mãe de Isabella Nardoni faz revelação inédita sobre o que Anna Carolina Jatobá fez no túmulo da sua filha
Achar alguém com quem você se conecte de verdade pode ser um desafio. E tentar fazer isso pessoalmente? Nem pensar! É complicado e toma muito tempo. E com a correria do dia a dia, essa alternativa fica ainda mais difícil de acontecer. É aí que entram os apps de relacionamento, que prometem tornar tudo mais simples e prático. Mas nem sempre dá certo, já que muitos escolhem aplicativos inadequados e acabam se deparando com perfis imaturos de pessoas que estão apenas em busca de aventuras temporárias, e não de um compromisso sério. E é aí que surgem os problemas, tanto mentais quanto físicos.
Especialistas experientes têm notado algo preocupante: o aumento no número de casos relacionados a aplicativos de relacionamento. Há casos de pacientes cujo sono dependia do fato de o aplicativo estar ou não ativo e pessoas que vieram com sintomas de ansiedade devido à incerteza ou à angústia causada por rejeição e abandono.
Em 2019, a Organização de Consumidores e Usuários (OCU) confirmou, por exemplo, que um em cada dez espanhóis usa aplicativos de relacionamento regularmente e que um em cada três desses usuários é viciado. Um relatório mais recente, de 2024, apresenta números semelhantes: mais de quatro milhões de pessoas usam essas ferramentas digitais todos os meses no país.
Considerando os dados, é lógico pensar em uma possível dependência do match, ainda mais se ele afetar diretamente o sistema de recompensa do cérebro. Por outro lado, foi demonstrado que a desinstalação desse tipo de aplicativo pode gerar uma síndrome de abstinência com sintomas semelhantes aos da “desvinculação” de uma substância específica, como a cocaína, por exemplo.
Em uma entrevista ao Globo, Sandra Rodrigues, psicóloga clínica em São Paulo, sugere que, para não se frustrar com os aplicativos, as pessoas precisam entender melhor como funciona a dinâmica de cada site, já que muitos oferecem serviços com uma percepção errada. “As pessoas acabam desistindo de encontrar alguém porque muitas vezes são enganadas”, diz o especialista Caio Bittencourt, acendendo o alerta.