Após separação, casal entra na Justiça por guarda de bebê reborn

data 15 de maio de 2025

Perfil nas redes sociais dedicado à boneca, que passou a gerar receita, também é alvo de disputa

A advogada Suzana Ferreira, de Goiânia (GO), recebeu uma demanda inusitada nesta semana. Uma mulher a procurou com o objetivo de regulamentar a guarda de seu bebê reborn, uma boneca hiper-realista que simula um recém-nascido.

A cliente relatou que adquiriu a boneca durante o casamento. No entanto, após o fim do relacionamento, ela e o ex-companheiro não conseguiram chegar a um acordo sobre quem ficará com a “guarda” da boneca. Segundo Suzana, além do vínculo emocional, o casal criou um perfil no Instagram dedicado à boneca, que se tornou popular nas redes sociais.

O perfil, que já conta com um número expressivo de seguidores, atraiu patrocinadores e passou a gerar receita, o que intensificou a disputa entre o ex-casal. A administração da conta agora é mais um ponto de conflito entre os dois.

Para a advogada, apesar de o perfil nas redes sociais ter valor econômico e merecer atenção judicial, a guarda de bebê reborn não deve ser tratada com a mesma seriedade que casos envolvendo seres humanos. “Essas bonecas não devem ter pedidos de guarda amparados legalmente”, disse.

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