Ao fim dos próximos sete dias as pessoas poderão retornar aos seus trabalhos, afirma o governador Carlos Moisés

data 25 de março de 2020

Foi essa a projeção feita pelo governador em coletiva na tarde desta terça-feira, dia 24

Em relação a Covid-19, Santa Catarina apresentou um dado positivo nas últimas 24 horas. Ao mesmo tempo em que cresceu o número de casos confirmados da doença, o número de pessoas suspeitas caiu de 410 para 336 pessoas investigadas. “Não adentrou mais na rede laboratorial casos em massa”, disse o governador Carlos Moisés, que já projeta uma retomada gradativa das atividades econômicas do Estado. Nessa segunda-feira, dia 23, Moisés assinou o decreto de prorrogação das medidas isolamento social. Mas ele acredita que ao fim dos próximos sete dias, as pessoas poderão, de forma cautelosa, retomar aos seus trabalhos. Foi essa a projeção feita pelo governador em coletiva na tarde desta terça-feira, dia 24.

“Vamos começar a programar normas que facilitem a nossa convivência com o vírus mantendo a nossa capacidade produtiva. Não somente nas indústrias, mas no comércio e todos os demais setores”, afirmou Moisés.O governador prometeu conversar com os representantes de cada segmento nas próximas horas. “Estamos em conversa com uma série de segmentos, como bancos, cooperativas de crédito, bares, restaurantes. E vamos tentar construir uma modelagem que não exponha o catarinense ao risco. O que queremos evitar é o contágio de idosos, que devem ficar em casa, por sere mais vulneráveis e nem o contágio em massa, porque daí vai ter uma demanda muito grande o colapso do sistema (de Saúde)”, salientou.

O primeiro setor que deverá retomar os trabalhos é o próprio Governo de Santa Catarina. Moisés anunciou que o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) deve publicar nesta quarta-feira, dia 25, uma portaria autorizando a volta das obras da Secretaria de Estado da Infraestrutura.“E ao longo desse segundo período do decreto vamos analisando as demais atividades públicas e privadas. Não podemos causar ao mesmo tempo de uma crise de saúde, uma crise persistente economicamente. Acreditamos que com esses dias de medidas de restrição as pessoas quando voltarem as suas atividades também estarão mais preocupadas com a higiene, de manter o distanciamento”, apontou.

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