Anestesia em cirurgia plástica

data 27 de abril de 2023

Conheça os tipos e a destinação de cada uma delas.

A anestesia é uma preocupação comum de quem vai passar por qualquer procedimento cirúrgico. Já a anestesiologia é uma especialidade médica que tem por objetivo proporcionar conforto ao paciente que será submetido a um procedimento ou intervenção cirúrgica.

A anestesia propriamente dita é o estado de total ausência de dor durante uma operação, exame diagnóstico ou em um curativo. O anestesista, sempre presente e continuamente ao lado do paciente, se responsabilizará pela plenitude do ato anestésico, vigiando todas as funções vitais durante o tempo que se fizer necessário, além de providenciando para que o organismo reaja com segurança e da melhor maneira ao procedimento.

O procedimento anestésico se inicia com a consulta pré-anestésica. Este é um momento importante na programação de uma anestesia e, consequentemente, de uma cirurgia. Nesta oportunidade, os antecedentes clínicos e cirúrgicos do paciente serão discutidos detalhadamente, assim como eventuais doenças e medicações em uso. O anestesista deverá checar os exames pré-operatórios, explicar as etapas da anestesia e detalhar as reações típicas do despertar. No momento que antecede a cirurgia, o paciente (que deve estar em jejum de pelo menos oito horas, inclusive de água) receberá um medicamento pré-anestésico para induzir o sono e diminuir o registro da memória em relação às manobras iniciais da anestesia em sala cirúrgica, deixando o paciente mais tranquilo e confortável.

Uma vez na sala de cirurgia, o paciente deverá ser monitorado para o rigoroso controle da pressão arterial, pulso, ritmo cardíaco e respiração. Após a completa monitorização, iniciasse a anestesia propriamente dita que, em função do tipo de procedimento a ser realizado, poderá ser:

 

Anestesia local: quando um anestésico local é aplicado somente no local da cirurgia. Podemos associar a sedação nesse tipo de anestesia para maior conforto quando necessário;

Anestesia regional: quando o anestésico local é aplicado em uma área de abrangência maior em relação à região do corpo na qual será realizada a cirurgia. Neste grupo, incluem-se a raquianestesia e a peridural, anestesias que também poderão ser associadas à sedação;

Anestesia geral: neste tipo de anestesia o paciente fica inconsciente. Pode ser aplicada por via endovenosa ou inalatória. Talvez essa seja a modalidade que mais gera ansiedade no paciente. Porém, com a evolução dos medicamentos e dos aparelhos, ela se tornou a anestesia mais segura para procedimentos longos em cirurgia plástica.

 

Duração

Em relação à duração do ato anestésico, este deverá durar o tempo necessário para que seja realizado o exame ou a operação, oferecendo conforto ao paciente e abolição da dor por tempo variável após o procedimento, na dependência do anestésico empregado.

Ao final do procedimento cirúrgico, o anestesista suspende a infusão das medicações e inicia o processo de regressão da anestesia. Após essa fase inicial de reabilitação, realizada ainda dentro da sala de cirurgia, o paciente será transferido para a sala de  recuperação pós-anestésica, a qual se encontra dentro do centro cirúrgico e onde o anestesista permanecerá com o paciente monitorado por um período variável, até que esteja completamente desperto e recuperado.

 

Riscos

Os riscos e complicações em anestesia dependem de vários fatores, sendo em sua grande maioria controláveis. Com medicamentos, instrumental e técnicas modernas, o profissional reduz ao máximo os riscos de acidentes anestésicos. Para a maior segurança dos pacientes, os hospitais modernos contam com equipes e equipamentos adequados para emergências e cuidados críticos, o que reduz ainda mais os riscos de acidentes graves incontornáveis.

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