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Fim de ano chegando… época em que nosso coração fica repleto de esperança, otimismo e expectativas para o novo ano que se aproxima. É tempo de confraternizar e de abraçar os amigos e familiares. Só alegria, certo? Até surgir ele, o temido convite para participar do “Amigo Secreto”. Considerado um momento de diversão por alguns, a ocasião pode render histórias “traumáticas” para outros. A própria jornalista que vos escreve teve uma experiência inglória na infância, quando ganhou uma pelúcia usada (claramente encardida). Não chegou a se tornar assunto nas sessões de terapia, mas gostaria que Denise soubesse que ainda lembro do seu rosto (risos)!
Do mesmo modo, muita gente já passou por maus bocados e quis fazer um buraco no asfalto para se enterrar durante as revelações. Bruna Diaz ganhou uma cueca quando era pequena porque a mãe do coleguinha de classe confundiu seu nome com Bruno! Até aí tudo bem. Anos depois, ela entregou para seu amigo um estojo importado que era sonho de consumo da garotada, cheio de canetinhas, lápis e materiais escolares de encher os olhos. De presente, ganhou uma mísera caneta tipo Bic. “Fiquei com trauma de amigo oculto”, garante. Outra que nutre o mesmo sentimento pela brincadeira é a fisioterapeuta Rayza Belli Martignago, que ganhou anjinhos para decorar a casa nos tempos de escola. Sim, porque obviamente crianças têm muita preocupação com a decoração de suas casas!
A falta de noção aparentemente não diminui na fase adulta. A funcionária de uma empresa que prefere não se identificar viveu algumas histórias em oito anos de casa. Em uma oportunidade, ganhou um biquíni dois tamanhos menores e uma saída de praia de TNT branco. Em outra, o amigo fez um lindo discurso em sua homenagem e no final se desculpou por ter esquecido o presente no porta-malas do Uber. Além de ficar sem nada, a moça havia tirado um dos chefes e comprado um presente caro que servia para abrir e degustar vinhos. Detalhe: não pode entregar, pois ele foi viajar com a família e não compareceu na festa.
Casos de esquecimento são comuns. Não deveriam, mas são! O que só aumenta a tensão entre aqueles que participam do amigo oculto para não parecerem chatos e antissociais. Daniele Beier ficou sem presente em uma celebração familiar simplesmente porque a pessoa que organizou a brincadeira esqueceu de colocar seu nome nos papeizinhos. Cheyenne Fraceschi certa vez ganhou um presente simbólico tempos depois. “Bem simbólico”, ela faz questão de frisar, reiterando ainda o fato de que a pessoa ganhava dois lucros por ano e tinha condições de oferecer algo melhor.
“Jurei que não iria mais participar, mas troquei de turno e, após muita insistência, decidi aceitar o convite. Pensei: ‘gente nova, porque não participar’”? E lá foi ela quebrar a cara de novo. Aqui, uma falha na comunicação pode ter sido o estopim da confusão. O rapaz que tirou seu nome era surdo e a pessoa que ficou de repassar as informações para ele talvez não tenha conseguido se explicar da maneira correta. Resultado: recebeu uma caixa de Bis na confraternização em um amigo oculto cujo valor mínimo era R$ 40. Com certa fama de muquirana na empresa, fato é que nunca saberemos se foi mesmo falha de comunicação ou uma tentativa de economizar no presente.
Na mesma linha da moça que recebeu um biquini menor, temos o relato de Juliana Rios. Quando o seu antigo chefe foi entregar o presente, logo avisou: “acredito que não seja o seu tamanho, mas comprei para minha filha no Nordeste e não serviu. Veja se te serve”. Tratava-se de um chinelinho de praia que de fato não serviu. Até porque, a tal filha era uma criança! Então, ele levou de volta o presente e nunca mais lhe trouxe nada em troca, tirando de Juliana inclusive a oportunidade de repassar o presente para alguém.
Aí você pensa: “vamos simplificar esse negócio para ninguém ficar triste e sair no prejuízo”. Por conta de uma figura que tinha fama de mão de vaca, a advogada Francine Correa conta que o pessoal da empresa optou por fazer um amigo oculto só de Havaianas. Não tinha erro! Até alguém superar todos os limites e entregar outra marca de sandália justificando que não gostava de Havaianas. E teve ainda a querida que deu um chinelo de dedos da marca e recebeu em troca um quadrinho do R$ 1,99.
Ou ainda o relato de Claudio Vieira, que no dia da revelação ficou sem presente, mas dias depois foi agraciado com um belo cinto… feminino. “Foi direto pro lixo”, conta, revoltado. E a Maria Aparecida, que praticamente sofreu uma tentativa de homicídio. Alérgica, ela disse que poderia ganhar qualquer coisa, menos perfume. Adivinha!? O tal amigo já chegou borrifando a essência nela e e provocou uma crise de espirros. Não houve uma só pessoa que não tenha se sentido desconfortável com a situação.
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