Nos primeiros seis meses de vida, o bebê deve ser alimentado única e exclusivamente por amamentação, que deve prosseguir até os dois anos do bebê, combinada com outros alimentos.
O leite materno é o melhor alimento para o bebê, pois promove o crescimento e desenvolvimento adequado e protege contra diarreia, infecções respiratórias e otite média. A sucção, por sua vez, estimula o desenvolvimento da cavidade oral e dos músculos da face do bebê, auxiliando a prevenir problemas ortodônticos.
A amamentação contribui também para a saúde da mulher, ao liberar a ocitocina, hormônio que ajuda o útero a se contrair e reduz o risco de hemorragia e de anemia pós-parto. Amamentar reduz também o risco de doenças cardiovasculares, câncer de mama e ovário, entre outros benefícios.
O leite da mãe passa por três fases: primeiro vem o colostro, que possui grande concentração de anticorpos e é como uma vacina. Depois vem o leite de transição que, no final do primeiro mês, dará lugar ao leite maduro.
A alimentação da mãe deve ser distribuída em cinco ou seis refeições diárias com boa ingestão de nutrientes, calorias e líquidos, evitando álcool.
Não precisa limpar os seios antes e depois das mamadas, pois isso remove a lubrificação natural da pele. O correto é lavá-los normalmente durante o banho.
Quando mães e pais, especialmente os de primeira viagem, pensam na saúde dos seus filhos e bate a insegurança sobre o que pode ou não fazer para seu bebê ter uma boa saúde, umas das dúvidas mais comuns se refere à alimentação. Então, aqui vão algumas dicas sobre o que os especialistas recomendam ser a melhor forma de alimentação do nascimento até o primeiro ano de vida.
O leite materno é sabidamente o melhor alimento logo após o parto. Por isso, amamente o seu filho pelo menos até os seis meses de idade.
Amamentar é oferecer nutrição e hidratação completas. O leite da mãe também contém células de defesa e fatores anti-infecciosos com a função de proteger o organismo dos pequenos, defendendo-os de doenças infecciosas, alergias, obesidade e diabetes, além de conter nutrientes que trazem efeito positivo no aprendizado e no desenvolvimento da cavidade bucal.
Mães que por qualquer motivo não possam amamentar, podem alimentar sua criança com fórmula infantil, que também oferece os nutrientes necessários. O bebê que se alimenta de fórmula infantil deve ingerir água extra ao longo do dia para evitar prisão de ventre e sobrecarga dos rins. A quantidade de água deve ser indicada pelo pediatra.
A partir dos seis meses de vida começa a introdução gradativa de outros alimentos na dieta para complementar o leite materno ou a fórmula infantil. Nesta etapa, o bebê pode começar a comer papas de frutas amassadas ou raspadas, verduras, legumes, frutas, cereais e carnes brancas e vermelhas. Monte um prato colorido e separe cada alimento para a criança ir conhecendo as cores e sabores de cada um.
A alimentação balanceada é fundamental para um sistema imunológico forte e a prevenção da obesidade. O bebê não deve comer salsichas, refrigerantes, salgadinhos, doces e bolachas industrializados.
Consulte sempre o pediatra para que ele determine a alimentação e a hidratação adequada e terá um bebê sadio, forte e esperto para alegrar a família.