Alex Reis visita Jaraguá do Sul e divulga novo trabalho

data 20 de fevereiro de 2024
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Crédito: Hermann Image e divulgação

De passagem pela região Norte do Estado, o ator e produtor conversou com a nossa equipe sobre o seu mais recente trabalho, a série “Só Eu e Ela”, já disponível em várias plataformas. Encantado com a região, ele também manifestou o desejo de produzir algo por aqui.

Com um currículo que inclui filmes, séries, documentários, programas de humor e quadros em grandes produções nacionais, Alex Reis tirou uns dias para dar uma parada neste início de ano e aproveita para curtir um pouco todos os encantos de Jaraguá do Sul, onde recebeu a equipe Hermann Image para alguns cliques no Hotel Estância Ribeirão Grande. Uma parada entre aspas. Lançando a série “Só Eu e Ela” em diversas plataformas de streaming, ele foca na divulgação deste novo trabalho, acompanha à distância a produção de um longa-metragem e já faz planos de produzir algo aqui na região. Um novo episódio da segunda temporada da série ou talvez um filme.
Alex é assim: sempre ligado no 200V, usando suas próprias palavras. Com alma de artista desde muito jovem, não demorou a perceber que precisava encarar seus trabalhos como um produto e ter a mente empreendedora para se destacar no mercado. E assim surgiu a Tower Filmes no ano de 2010. Ele e o sócio, Marcoz Gomez, que é diretor, produtor e roteirista, conseguiram criar um portfólio de peso com produções premiadas e exibidas em grandes plataformas, mas é bom lembrar que nem sempre foi assim e ele admite que conquistar um espaço nesse meio não é tarefa fácil.
A história do Alex artista, aliás, surge de uma grande ironia do destino. Com apenas 18 anos de idade ele foi chamado para jogar futebol profissional no Flamengo, no Rio de Janeiro. No entanto, o contrato com o clube não ocorreu devido a uma contusão pouco tempo após sua chegada,  o que o fez repensar a carreira no esporte e acabou coincidindo com convites para campanhas publicitárias. “Eu aceitei e adorei aquele universo. Quando as coisas não saíram conforme o esperado no futebol eu não quis voltar para o Paraná, Estado onde nasci. Abracei as oportunidades que surgiram e fui atrás de formação na área”, comenta.
Então, Alex fez faculdade de teatro, estudou cinema e, na sequência, fez a Escola de Atores da Globo, emissora onde atuou em diversas produções e que lhe rendeu a oportunidade de conhecer artistas renomados que contribuíram com a sua formação. Fez parte do elenco de “A Turma do Didi”, de “Malhação”, da novela “Órfãos da Terra” e, mais recentemente, está no ar em “Arcanjo Renegado” e na série “A Divisão, na GloboPlay. Também atuou em produções da Netflix: “A sogra que te pariu”, na qual interpreta o personagem Maurício e no filme “O meu aniversário”, com Luccas Neto, encarnando o protagonista milionário Carlos Eduardo. Orgulha-se de cada papel e experiência e fala com carinho de Paulo Gustavo, astro ao lado de quem atuou em vários episódios do “220 Volts”, nos canais Globo (Multishow) e fez estreia no quadro “Conto ou não conto”, que foi ao ar no “Fantástico” anos atrás. Mas parecia sempre faltar algo.
“Com a produtora eu tenho total controle sobre os meus projetos e não dependo dos outros, além de exercer vários papéis dentro do processo de criação”, explica, sem desmerecer os outros trabalhos, mas no sentido de que sua mente vive fervilhando de ideias e uma frase aleatória ou situação corriqueira podem servir de insight para um novo trabalho. E Alex Reis gosta de investir em profundidade nos seus personagens.

É assim na nova “Só Eu e Ela”. A série conta a história de Gabriel, que descobre um segredo de sua esposa e acaba optando por sair de casa levando a filha do casal. Quinze anos se passam e a garota começa a questionar o seu passado. O relacionamento conturbado com o pai, as mentiras e o mistério a respeito do que de fato a ex-mulher lhe fez dão o tempero para a série de sete capítulos que já está disponível na Amazon Prime Video, na Vivo Play e Claro TV.
Ao seu lado na produção também está Karini Fernandes, parceira na profissão e na vida. A namorada embarca em suas aventuras e é a responsável pela direção de alguns projetos dentro da Tower Filmes. Também é ela quem mora em Jaraguá do Sul e fez despertar sua paixão pela cidade. Há planos, inclusive, de fazer o lançamento oficial da série aqui. “Somos uma produtora independente e buscamos aporte através de editais de cultura, com uma equipe focada somente nisso, além de parcerias públicas e privadas”, diz. A ideia é vender as produções buscando além do entretenimento, mas voltando olhares para a cidade em questão. “O audiovisual tem poder”, garante, taxativo. Através dele, a atenção dos telespectadores se volta para o local, contribuindo para o turismo e empresas da região, que podem ter suas marcas divulgadas em forma de merchan ou como apoiadoras. “Hoje os streamings são muito vistos e procurados e isso traz uma visibilidade incrível. Quem nunca quis conhecer as ruas e cenários onde o personagem favorito da sua série pisou?”, incentiva.

Festcine Pedra Azul
Em paralelo ao lançamento de “Só Eu e Ela”, Alex Reis, Marcoz Gomez e Karini Fernandes tocam o FestCine Pedra Azul, um festival internacional de  cinema  que ocorre todos os anos no Espírito Santo reunindo o que há de melhor na produção cinematográfica nacional. Um assunto do qual Alex também entende muitíssimo bem, afinal seu primeiro protagonista foi no longa “O Abajour”, também disponível na Amazon. A película conta a história de Guilherme, um rapaz que conquista um padrão de vida invejável e com prestígio na sociedade carioca. Por trás de todas essas qualidades, porém, ele esconde um segredo, denunciando mais uma vez o estilo que Alex adora adotar em suas produções: aquele que faz pensar, que propõe uma discussão a respeito do caráter das pessoas. Daquilo que é bom ou ruim.
Sobre os filmes, aliás, ele lamenta que o custo para coloca-los nas telonas seja muito alto, o que o obriga a direcionar as produções para as plataformas no intuito de não amargar um prejuízo. “Cada passo deve ser muito bem pensado e eu tenho essa consciência. Mas sou aguerrido. Sei onde quero chegar e a produção não para. Poderia tocar entre 10 e 15 projetos de uma só vez”, declara.

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