Chegou a primavera! A estação das flores, a mais bonita do ano. Mas para a sua saúde, a beleza da primavera pode significar momentos de mal-estar devido às alergias causadas pelo pólen das flores. Suspenso no ar e carregado pelo vento, ele pode provocar doenças alérgicas, entre quais a mais comum é a rinite alérgica.
Ela provoca coriza, espirros, coceira no nariz e sintomas parecidos com os de resfriado. Quase todo mundo já teve, não é verdade? No entanto, deve-se tomar cuidado para não confundir a simples rinite com infecção viral.
A rinite deve ser tratada para evitar que evolua para outras doenças, como sinusite, otite, faringite e laringite. Essas, sim, bem mais difíceis de tratar e que geralmente pedem o uso de antibióticos para sua cura completa.
As alergias não têm cura, somente tratamento para aliviar os sintomas. Então, siga as dicas para evitar ou diminuir as rinites alérgicas de primavera:
Use sabão neutro para lavar roupas e lençóis;
Mantenha a casa arejada e limpe com pano úmido ou aspirador para evitar a poeira;
Tire tapetes e carpetes e deixe o sol entrar para eliminar os ácaros;
Guarde brinquedos de pelúcia ou enrole em plástico.
Outra doença que ocorre muito na primavera é a conjuntivite alérgica, uma inflamação da membrana que recobre o olho, a conjuntiva. Seus sintomas são: vermelhidão dos olhos, lacrimejamento, intolerância à luz e inchaço ao redor dos olhos.
Diferentemente da conjuntivite infecciosa – causada por vírus ou bactérias e que geralmente vem em forma de epidemia – a conjuntivite alérgica não é contagiosa e aparece associada à rinite, sendo também chamada de rinoconjuntivite.
Se for afetado, tome os seguintes cuidados:
Mantenha as mãos limpas para evitar infecção por bactérias ou vírus;
Lave os olhos com solução fisiológica três vezes ao dia;
Não compartilhe toalhas, lenços, fronhas ou maquiagem para evitar contaminação.
Siga essas dicas e desfrute a bela estação das flores com menos distúrbios alérgicos.
Uma feliz primavera!