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Salve, estimados leitores da Revista Nossa. Cá estamos para mais uma coluna falando de assuntos importantes sobre saúde bucal. O tema desta edição são os implantes. Então, você aí que possui uma prótese suportada por implantes ou deseja realizar essa modalidade de tratamento, não deixe de ler este artigo! Mas antes de entrarmos nessa discussão, pelo menos na minha época, quando estava nas cadeiras dos primeiros anos acadêmicos, aprendíamos que o ser humano possuía duas dentições: a decídua (de leite) e a permanente. Eis que hoje temos a terceira, que substitui os dentes perdidos e é cada vez mais compatível com a biologia dos indivíduos.
Os implantes surgiram décadas atrás e sua evolução ao longo do tempo tem sido fantástica se formos considerar a resistência e compatibilidade com o organismo humano. Lá no começo, diversos foram os experimentos e tentativas de reabilitação para quem perdeu um ou mais dentes de sua arcada dentária, e boa parte deles foram mostrando suas peculiaridades, limitações e insucessos.
Uma das coisas que mudaram para melhor foram os encaixes da prótese sobre o implante (plataformas). Nessa região, onde existe uma tensão muito grande devido à força mastigatória, era muito comum o afrouxamento ou até mesmo a fratura de componentes de sustentação – que querendo ou não traziam enorme dor de cabeça para o profissional e o paciente contornarem tais situações. Atualmente, o sistema Cone Morse oferece vedamento superior e ancoragem mais resistente, o que torna os trabalhos em boca mais duradouros e com menor risco de proliferação bacteriana.
As tecnologias de escaneamento e fresagem também trouxeram comodidades até então inimagináveis para as disciplinas lecionadas nos cursos de especialização décadas atrás. Isso trouxe muita segurança para o ato cirúrgico, pois é possível visualizar toda a estrutura anatômica da face no computador e até mesmo em modelos produzidos sinteticamente pelas fresadoras 3D. Foi com esses recursos que se criou a “cirurgia guiada”, modalidade de tratamento que dispensa o uso de bisturi, cortes na gengiva e os pontos para fechar as feridas. Intervenção ideal para pessoas que tem medo de procedimentos mais invasivos e para aquelas com limitações sistêmicas e dificuldade de cicatrização, comum nos pacientes insulino-dependentes (diabéticos).
Interessante esse assunto, não? Quem quer se incomodar com trabalhos realizados na boca? Ninguém, né!? Por isso, é bom saber o que temos de mais moderno para facilitar nossas vidas! Até a próxima edição!