16 de junho de 2025 
Tem um meme circulando por aí com uns áudios de uma pessoa totalmente perdida, perguntando quando exatamente o brasileiro decidiu que correr na rua era a nova tendência. Parece até que a corrida virou o novo futebol, com direito a seita, códigos secretos e até reunião de culto matinal às 5 da manhã. Quando os amigos perguntam por que ela não entra na onda, a resposta é épica: “Porque eu correndo pareço um cachorro com asma!” (não é difícil de imaginar). E o medo real? Se viciar e, de repente, estar correndo em outro estado, com o dinheiro da conta de luz, porque, né, correr é coisa de “gente rica” ou de “pobre premium” — aquele que paga caro, acorda super cedo, compra tênis de mil reais e ainda cria uma rede social só pra postar foto do seu “longo” de 5 km.
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Mas, memes à parte, o negócio realmente tomou conta. Agora, surgiram vários grupos de corrida por aqui, com direito a viagens para outros estados para competir. Claro, é uma ótima forma de se exercitar (e esvaziar a conta bancária, talvez). O problema? Além de se preocupar com a corrida, os corredores têm que ficar atentos ao trânsito, porque vai que aparece um bêbado de volante no meio da prova? E pra completar, tem a interdição das ruas sem aviso prévio, tipo a que rolou no centro de Jaraguá esses dias, onde o trânsito ficou uma bagunça por horas. Ou seja, todo mundo correndo — uns pela saúde, outros fugindo do engarrafamento.
