Santa Catarina bate recorde e soma maior valor da história em exportações e importações

data 16 de fevereiro de 2023

Resultado foi divulgado pela Fiesc.

A Fiesc, Federação das Indústrias do Estado, divulgou em janeiro um fluxo recorde para Santa Catarina de US$ 41 bilhões no comércio internacional, com aumento de cerca de 16% tanto nas importações quanto nas exportações. O recorde de exportações é reflexo de uma combinação de fatores. Entre eles, a valorização internacional dos nossos produtos, a diversificação de parceiros comerciais, a expansão das vendas de itens intensivos em tecnologia com alto valor agregado e o nível de competitividade da indústria catarinense.

Um resultado importante que mostra a valorização dos produtos catarinenses no mercado, destaca o nível de competitividade da indústria e reflete a diversificação de parceiros comerciais do Estado. A expansão das vendas de itens intensivos em tecnologia – com alto valor agregado – também é apontada como um fator relevante.

A maior soma da história mostra que as exportações aumentaram 16,2% e as importações tiveram incremento de 16,3% comparadas a 2021. As exportações de Santa Catarina somaram US$ 12 bilhões no ano passado, com média mensal entre janeiro e dezembro de US$ 1 bilhão, confirmando a expectativa para o ano.

Embora o Estado tenha saldo negativo na balança comercial devido ao elevado volume de compras internacionais, as importações são positivas para Santa Catarina. Elas movimentam os portos e a economia por meio de ampla gama de serviços demandados, criando muitos empregos, além de gerarem impostos. Entre os principais parceiros comerciais do Estado, a China segue ocupando a liderança com montante de US$ 11,5 bilhões negociados em 2022, seguida pelo Chile (US$ 1,9 bi), Estados Unidos (US$ 1,8 bi), Argentina (US$ 1,8 bi) e Alemanha (US$ 1,1 bi).

São números expressivos e que também nos desafiam a fortalecer a cadeia logística, portuária e de toda a infraestrutura para acompanhar e tornar sustentável e constante esse crescimento. Uma infraestrutura de transportes de qualidade é primordial para o desenvolvimento da economia. Portos eficientes reduzem os custos das importações e exportações, aumentando a capacidade das empresas nacionais. Boas estradas reduzem o custo de transporte e, portanto, o preço final dos produtos, tornando-os acessíveis ao consumidor e mais competitivos.

O Brasil ainda é um país que investe pouco. E aqui estamos falando de investimento público e não estrangeiro (pois esse está aumentando), mas isso não significa que o caminho seja a economia real. A consequência do baixo investimento é a perda de eficiência e competitividade, com redução da possibilidade de crescimento econômico, de geração de emprego e renda e de redução da pobreza.

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