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Quem já foi a Roma sabe que um destino turístico obrigatório é a Fontana di Trevi, onde as pessoas jogam moedas desejando amor, saúde ou até mesmo um retorno à Cidade Eterna. Mas o que acontece com as milhares de moedas que ficam acumuladas no local?
Segundo a Reuters, as moedas se acumulam por vários dias antes de serem retiradas e levadas para a divisão de Roma da Caritas, uma instituição de caridade católica mundial. Lá, as moeda são secas, limpas e contabilizadas. O valor arrecadado é usado para financiar um banco de alimentos, um refeitório e projetos de assistência social. Placas ao redor da fonte explicam que o dinheiro será destinado à caridade – uma ideia que agrada a muitos turistas que posam ao lado do marco.
Duas vezes por semana, até quatro trabalhadores coletam as moedas, disse Francesco Prisco, gerente da ACEA. A fonte é drenada para limpeza duas vezes por mês.
ainda mais em 2023. Roma é uma das cidades mais visitadas do mundo, com 21 milhões de turistas anuais. A Fontana di Trevi, concluída em 1762, cobre um lado do Palazzo Poli, no centro de Roma, com suas estátuas de Tritões guiando a carruagem de conchas do deus Oceano, ilustrando o tema da domesticação das águas
Réplica em São Paulo
No ano passado foi inaugurada em Serra Negra, interior de São Paulo, uma réplica da Fontana di Trevi. A prefeitura aposta que a obra, bancada com recursos públicos, vai atrair turistas. Moradores da cidade gostaram da novidade, mas em redes sociais o monumento foi chamado de cafona.
A réplica tem 11 metros de altura, a partir do espelho d’água, e 20,7 metros de largura. A fonte será alimentada por nove bicos de água e a cascata terá 40 projetores de luz subaquática de led. O conjunto de esculturas é composto por 14 peças produzidas com moldes de silicone e gesso, com revestimento em fibra de vidro e acabamento refinado. As esculturas originais, na capital italiana, são de mármore branco.