Às vésperas de mais uma edição – a que promete ser a maior da história –, o Festival de Cinema de Jaraguá do Sul foi contemplado no respeitadíssimo Prêmio Catarinense de Cinema – Edição Especial Lei Paulo Gustavo/2023, através da Fundação Catarinense de Cultura e agora se prepara para divulgar os selecionados da mostra competitiva de filmes que concorrerão aos troféus Fescine neste ano. Enquanto esse momento não chega, Isaac Huna, idealizador, revela a quantidade de filmes selecionados e faz um balanço positivo do crescimento gradativo do evento, assim como do seu interesse nacional. Apesar de a pandemia ter afetado a produção de filmes, em 2024 foram 230 inscritos e 67 selecionados pela curadoria entre curtas, médias, longa metragens e videoclipes para participar desta edição.
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Entre os participantes estão estudantes, amadores, profissionais independentes ou não, produtoras, e distribuidoras, e a temática segue sendo livre, o que o diferencia de outros festivais, tornando-o único no país. Marcado para ocorrer de sete a 12 de outubro no modelo híbrido, com exibições no teatro da SCAR e no canal do festival no Youtube, contará com gêneros como documentários, suspense/terror, comédia, animações, videoclipes, drama, ficção, experimental, diversidade, entre outros. Serão 23 as categorias premiadas.
O sucesso já era previsto lá atrás. Logo na primeira edição, mesmo sem recursos e dependendo quase que exclusivamente dos contatos que Isaac cultivou ao longo de sua carreira, os números surpreenderam: 280 filmes inscritos e 98 exibidos. Na segunda edição, o número pulou para 340 inscritos e 74 exibições; e na terceira 410 filmes, sendo selecionados 141. Nessas três primeiras edições (2018/19/20), o evento foi realizado pelo instituto Fescine e Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).
As edições de 2020 até 2023 foram apresentadas no formato on-line e com mais de 900 inscritos de todo o Brasil. “Foram exibidos mais de 500 filmes, com aproximadamente 80 mil visualizações”, comemora Isaac, que garante agora ter encontrado o formato ideal do festival, já que todas as edições futuras terão apresentação híbrida. A primeira experiência, em 2020, contou com 410 inscritos na mostra competitiva e aproximadamente 20 mil visualizações.
“Nada disso teria sido possível sem todo o apoio que recebi ao longo dos anos e, especificamente em 2023/24, dos produtores e gestores culturais, Omar e Marli Forte, do Centro de Artes Integradas – CAI, que fazem parte da comissão organizadora”, valoriza e reforça: “fomentar os setores do empreendedorismo cultural como negócio turístico e econômico na cidade e região, com o apoio oficial e da iniciativa privada, seguem sendo a força motriz dessa ideia”.
O festival tem a realização do Instituto CAI – Centro de Artes Integradas, de Jaraguá do Sul