5 dicas para incluir peixe na dieta da Semana Santa sem erro

data 15 de abril de 2025

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo regular de peixes ricos em ômega 3 está associado à redução do risco de doenças cardíacas

Com a chegada da Semana Santa e da Páscoa, o consumo de peixes cresce nas mesas dos brasileiros. Além de fazer parte da tradição religiosa, o alimento se destaca pelos inúmeros benefícios à saúde.

Mas, para aproveitar tudo o que o peixe tem a oferecer, é preciso estar atento à escolha, preparo e frequência no cardápio.

Confira abaixo 5 orientações práticas para consumir peixe de forma segura e saudável:

1. Aposte nos benefícios do peixe

Rico em proteínas de alto valor biológico, ômega 3, ômega 6, vitaminas e minerais essenciais como ferro, cálcio e fósforo, o peixe é um aliado importante da saúde.

“Incluir peixes regularmente na dieta traz benefícios como melhora da memória, da concentração, fortalecimento de ossos e dentes, prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose e até redução de processos inflamatórios”, destaca a nutricionista Nelly Aparecida Yoneyama, gerente de Operação Nutrição e Hotelaria Regional da Rede D’Or.

2. Saiba escolher um bom peixe

A especialista orienta sempre comprar o produto em locais de confiança, com boa refrigeração e higiene. “Observe a textura e o brilho da pele, que deve estar úmida, e as escamas precisam estar bem aderidas ao corpo. Os olhos do peixe fresco são brilhantes e salientes, e o cheiro não deve ser forte”, explica a nutricionista que atua no também no Hospital São Luiz Anália Franco, na zona Leste da capital paulista.

No caso dos filés, a cor deve ser intensa e sem odor forte. Para o peixe cru, atenção redobrada com a procedência — principalmente no caso de gestantes.

Bônus: atenção ao armazenamento! Após a compra, o peixe deve ser mantido em temperaturas adequadas. Na geladeira, a conservação ideal é de até dois dias. Se não for consumido nesse período, o ideal é congelar. No freezer, pode durar até três meses, dependendo da espécie.

3. Prefira preparos mais leves

Embora a versão frita seja a favorita de muita gente, ela não é a mais indicada. “A fritura aumenta o valor calórico e, devido à alta temperatura, o peixe perde mais nutrientes”, alerta Nelly.

As melhores opções são assado, cozido, grelhado ou até mesmo cru — desde que com segurança.

Preparações ensopadas e com molhos são bem-vindas, mas vale lembrar que elas também elevam o valor calórico da refeição.

4. Consuma peixe o ano inteiro

O ideal, segundo a nutricionista, é manter o peixe no cardápio regularmente — e não só na Semana Santa. “A recomendação é consumir peixe de duas a três vezes por semana, de preferência em versões saudáveis”, orienta.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo regular de peixes ricos em ômega 3 está associado à redução do risco de doenças cardíacas.

5. Varie no cardápio e economize

Nem só de bacalhau e salmão vive a Páscoa. “Peixes mais acessíveis, como atum e sardinha, são campeões em nutrientes e excelentes opções para o dia a dia”, afirma a nutricionista do São Luiz Anália Franco. Com a tradição e excelência de uma das mais tradicionais marcas do país, o hospital oferece atendimento em diversas especialidades, além de serviços como pronto-socorro adulto e pediátrico, Centro Médico de Especialidades, Centro de Oncologia e Cirurgia Robótica.

De acordo com a especialista, para quem quiser investir, os peixes nobres como salmão, atum, linguado e bacalhau continuam sendo ótimas escolhas.

Atenção especial para alérgicos: o consumo de peixe é recomendado para todas as faixas etárias, com exceção de quem tem alergia. Vale lembrar que nem todo alérgico a peixe é alérgico a frutos do mar — e vice-versa. Em caso de dúvidas ou reações, o ideal é procurar orientação médica.

Sobre a Rede D’Or

Maior rede integrada de cuidados em saúde no Brasil, com presença em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal, a Rede D’Or tem foco em atendimento humanizado, qualificação da equipe, adoção de novas tecnologias, sendo referência em gestão hospitalar e na prestação de serviços médicos.

Fundada em 1977, no Rio de Janeiro, a Rede D’Or conta com 79 hospitais, 55 clínicas oncológicas, serviços complementares, e investe em inovação e pesquisa clínica, por meio do IDOR – Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.

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