Nutricionista Gabriela Cecili Tomasi ensina como evitar a disfunção intestinal

data 22 de outubro de 2018

O que comemos diz muito a respeito de como estamos

A Nossa Saúde e bem estar estão diretamente relacionados com o que comemos, ou seja, a saúde do nosso organismo é reflexo da nossa alimentação diária. O que comemos diz muito a respeito de como estamos e de como ficaremos com o passar dos anos. Atualmente existem estudos comprovando que o tipo de bactéria que compõe nossa microbiota intestinal está diretamente relacionado à nossa dieta.

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A microbiota intestinal (conjunto de microrganismos que habitam o intestino humano) desempenha diversas funções no organismo, sendo um participante importante na comunicação entre o intestino e o cérebro. “Esses microrganismos, também chamados de bactérias intestinais, colonizam o intestino e protegem o nosso corpo contra outros microrganismos invasores, melhorando assim a função imunológica, distribuição da gordura corporal, absorção de nutrientes e a modulação da motilidade intestinal”, reforça a nutricionista Gabriela Cecili Tomasi.

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Dra. Gabriela Cecili Tomasi 
Nutricionista – CRN 10/6399P

Também as bactérias intestinais são capazes de produzir a serotonina, que é um importante neurotransmissor do Sistema Nervoso Central. Ela regula o humor, o comportamento, o sono, o apetite e os movimentos intestinais. Algumas pessoas possuem a microbiota intestinal alterada, ou seja, possuem mais bactérias maléficas do que benéficas, e a isso se dá o nome de disbiose. Um dos fatores que contribuem para essa alteração está relacionado com o tipo de parto. Crianças que nascem de parto normal, por exemplo, têm a microbiota favorecida por bactérias boas e já criam ali sua primeira defesa do organismo.

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O consumo elevado de carnes e carboidratos, baixo consumo de alimentos in natura e exposição a toxinas levam ao crescimento exagerado dessas bactérias patogênicas e podem levar a doenças inflamatórias intestinais, afetar o estado de humor, alegria e bem-estar, assim como estar relacionado com a depressão, ansiedade e resposta ao estresse”, explica.

Então, como saber se eu tenho disbiose e como tratar meu intestino?
Segundo Gabriela Tomasi, alguns sintomas que nos permitem perceber a disbiose intestinal são: queda de cabelo, náuseas, má digestão, gases, dores de cabeça, candidíase de repetição, unhas fracas, diarreia ou constipação. Para o tratamento devemos equilibrar a nossa alimentação e buscar ajuda de uma nutricionista, a qual deverá prescrever uma dieta equilibrada, incentivando diminuir o consumo de industrializados e, ainda, prescrevendo o uso de probióticos”.

“Probióticos são organismos vivos que, quando ingeridos em quantidades adequadas, beneficiam a saúde do nosso corpo. Eles colonizam o trato gastrointestinal, aumentando a concentração de microrganismos benéficos, o que promove a criação de um equilíbrio na microbiota”, esclarece a profissional. Também existem evidências de eficácia no tratamento da obesidade, doença inflamatória intestinal, doenças cardiovasculares e auxílio no tratamento de ansiedade e depressão. Para melhorar sua qualidade de vida e bem estar, consulte sua nutricionista de confiança, ela indicará o tratamento adequado e uma reeducação alimentar especifica para você!

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Sobre Gabriela
Gabriela Cecili Tomasi graduou-se em Nutrição pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) ano passado e hoje faz pós-graduação em Nutrição Clínica, Funcional e Fitoterapia pelo Instituto Ana Paula Pujol, em Camboriú. Atualmente atende o público em geral na Clínica AME.

Clínica AME
Rua Frederico Bartel, 225 – Centro – Jaraguá do Sul
(47) 3374-2697
(47) 99990-4442 / [email protected]
Instagram: nutrigabrielact

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