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A cirurgia de mamoplastia de aumento ou colocação de implante de silicone é a cirurgia plástica mais realizada no Brasil nos últimos anos. O objetivo é aumentar o volume e a forma da mama. A cirurgia é indicada em mamas com volume pequeno, mamas com leve queda (ptose mamária), assimetrias de mama e reconstruções de mama após cirurgias oncológicas.
A incisão escolhida pode ser no sulco mamário, ao redor da aréola ou na região da axila. Cada uma apresenta vantagens e desvantagens e a melhor via de acesso deve ser determinada após discussão das particularidades da paciente com o cirurgião. A incisão no sulco mamário é a mais utilizada e tem o acesso mais fácil à região onde a prótese será colocada, além de ficar escondida sob o soutien.
A posição do implante pode ser abaixo da glândula mamária (subglandular/subfascial) ou abaixo do músculo peitoral (submuscular). A escolha da posição depende de fatores anatômicos da paciente. De maneira geral, o implante em posição subglandular apresenta formato mais natural e ajuda a corrigir melhor leve quedas da mama (quando esta condição encontra-se presente). A posição submuscular é utilizada quando a paciente apresenta muito pouco tecido mamário.
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Existem vários modelos de implantes e os mais comuns e mais utilizados são os de perfil alto, super alto e anatômicos (gota). Embora tenhamos os de perfil baixo e moderado. Quanto mais alto é o perfil, mais estreita é a base do implante. portanto a escolha do melhor perfil para a paciente deverá ser feita após avaliação pelo cirurgião assistente.
Além dos exames pré-operatórios de rotina são solicitados exames de imagem (ultrassom de mama e/ ou mamografia) para que sejam excluídos alterações na glândula mamária que necessitem de investigação prévia. Para as mulheres em idade fértil, é pedido também um teste de gravidez para afastar gestação.